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sexta-feira, 2 de agosto de 2013

A “menopausa” masculina

A “menopausa” masculina

A partir dos 50 anos, um em cada sete homens tem reduzida a produção de testosterona, o que ocasiona diminuição da libido, fadiga e depressão
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Assim como as mulheres, que sofrem com a redução da produção dos hormônios estrogênio e progesterona a partir dos 50 anos, os homens precisam ficar atentos aos sintomas da andropausa. O termo é uma analogia à menopausa feminina e designa a queda do nível de testosterona no organismo masculino.
O quadro, no entanto, é mais difícil de ser identificado e está longe de ser um consenso entre os médicos. “Ainda há dúvidas sobre os reais efeitos da redução de testosterona no organismo”, afirma o psiquiatra da Unidade Intermediária de Crise e Apoio à Vida Alessandro Rodrigo Mendes Marques.
Sinais
Veja os principais sintomas da redução da produção hormonal:
• Baixa vitalidade
• Diminuição da libido
• Sensação de fadiga
• Depressão
• Irritabilidade
• Insônia
• Déficit de memória
• Osteoporose
Reposição
Tratamento com hormônios pode provocar efeitos colaterais
É o médico quem vai determinar se há necessidade de reposição hormonal. “Primeiro precisamos descartar a possibilidade de os sintomas decorrerem unicamente de outras circunstâncias, como diabete, colesterol ou mesmo problemas pessoais”, afirma Fraga.
Se o especialista conclui que a causa das reclamações do paciente é mesmo a baixa produção de testosterona, então tem início o tratamento com hormônios, que pode ser via oral, venal, com gel, cápsulas subcutâneas ou adesivos. O uso da medicação pode ser circunstancial, até a normalização do quadro, ou por tempo indeterminado, de acordo com o caso.
O tratamento com hormônios, apesar de devolver o vigor ao paciente, pode provocar uma série de efeitos colaterais, como afetar o fígado e a próstata ou obstruir a saída de urina, por isso é visto com cautela pela comunidade médica. O que é prescrito sem restrições são mudanças na alimentação, uma rotina de exercícios físicos e outras melhorias na qualidade de vida do paciente.
De acordo com os sintomas, pode ser necessário ainda um acompanhamento psiquiátrico. Nesse caso, segundo Marques, o tratamento é combinado com a administração de antidepressivos e pode durar de um a dois anos.
Diferentemente do que ocorre com as mulheres, que têm o seu ciclo reprodutivo interrompido em definitivo na menopausa, nos homens a produção de hormônios não para. “Apesar de menos férteis, eles continuam capazes de ter filhos até cerca de 90 anos”, explica o urologista Rogério de Fraga, do Hospital Marcelino Champagnat.
Outra característica da andropausa é que a diminuição dos hormônios não necessariamente altera a rotina do indivíduo – 15% deles sofrem os efeitos, a partir dos 50 anos, índice que aumenta para 20% a partir dos 70.
Sinais lentos
Os sintomas também não aparecem nem de repente, nem com grande intensidade, como na menopausa. Pelo contrário, surgem paulatinamente, retardando a procura pelo médico e, muitas vezes, confundindo o diagnóstico. Os mais comuns são a diminuição da atividade sexual, cansaço, depressão, irritabilidade, insônia e, em alguns casos, déficit de memória, osteoporose e fogachos, como ocorrem nas mulheres em menopausa.
Andropausa
É o termo que designa a redução da produção de testosterona. O termo vem do latim (andro: homem e pausa: parada). Atinge a população masculina, em regra, a partir dos 50 anos, mas estima-se que apenas 15% sofram com os seus efeitos, índice que aumenta para 20% a partir dos 70 anos.
Testosterona
A partir dos 50 anos – ou antes, caso surjam sintomas – é importante monitorar sistematicamente a quantidade de testosterona. A medição é feita com um exame simples de sangue. São tidas como baixas as taxas menores que 300 ng/dL (nanogramas por decilitro). As especialidades indicadas para fazer o diagnóstico são a urologia ou a endocrinologia. Todo homem deve ir ao urologista pelo menos uma vez por ano a partir desta idade.
Homens ainda resistem em ir ao médico
Segundo os especialistas, a busca por tratamento para a andropausa aumentou consideravelmente nos últimos anos. “Os homens desta geração têm uma preocupação maior com a saúde”, analisa Rogério de Fraga, do Hospital Marcelino Champagnat. Além disso, a diminuição da testosterona pode afetar não apenas a vitalidade sexual, mas também o comportamento, com redução da competitividade no trabalho e em outras situações do dia a dia.
No entanto, a maioria dos homens ainda é resistente à ideia de procurar um médico para falar de seus problemas de saúde, principalmente quando eles atingem a virilidade. “Para muitos, consultar-se com um especialista é sinal de fragilidade”, avalia o urologista. Ele acredita que o sistema de saúde brasileiro, em que os médicos especialistas atendem principalmente em horário comercial, também contribui para essa resistência, que deve ser contornada.


FONTE:
http://www.gazetadopovo.com.br/viverbem/saude-bem-estar/conteudo.phtml?id=1318086&tit=A-menopausa-masculina

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