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sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Carta de um suicida

Foi encontrado no bolso de um cadáver, quando o preparavam para a autópsia, a seguinte carta:
Excelentíssimo Senhor Delegado do Ministério Público:
Suicidei-me! Não culpe ninguém pela minha morte.Deixei esta vida porque um dia a mais que vivesse acabaria por morrer louco.
Eu explico-lhe Senhor Doutor: Tive a infelicidade de me casar com uma viúva, a qual tinha uma filha; se soubesse disto jamais teria me casado.Meu pai, para maior desgraça era viúvo também e quis a fatalidade que se apaixonasse e casasse com a filha de minha mulher.
Resultou daí que minha mulher se tornou sogra de meu pai.A minha enteada ficou a ser minha mãe e o meu pai ao mesmo tempo meu genro.
Após algum tempo, a minha filha teve uma criança que veio a ser minha irmã, porém neto de minha mulher que fiquei sendo avô da minha irmã.Com o decorrer do tempo, a minha mulher teve um menino que como irmão de minha mãe, era cunhado do meu pai e tio do meu filho, passando a minha mulher a ser nora da própria filha.
Eu, Senhor Delegado, fiquei a ser pai de minha mãe, tornando-me irmão de meus filhos, a minha mulher ficou a ser avó já que é mãe de minha mãe, assim acabei sendo avô de mim mesmo.
Portanto, antes que a coisa se complicasse ainda mais, resolvi acabar com tudo logo de uma vez!

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