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sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014

Evangelho do dia


Sexta-feira, 28 de Fevereiro de 2014.
Santo do dia: Santas Marana e Cira, virgens; Beato Daniel Brottier, presbítero
Cor litúrgica: verde
Evangelho de hoje: São Marcos 10, 1-12
Primeira leitura: São Tiago 5, 9-12
Leitura da carta de São Tiago:

9Irmãos, não vos queixeis uns dos outros, para que não sejais julgados. Eis que o juiz está às portas.10Irmãos, tomai por modelo de sofrimento e firmeza os profetas, que falaram em nome do Senhor.11Reparai que consideramos como bem-aventurados os que perseveraram. Ouvistes falar da perseverança de Jó e conheceis o êxito que o Senhor lhe deu - pois o Senhor é rico em misericórdia e compassivo. 12Sobretudo, meus irmãos, não jureis, nem pelo céu, nem pela terra, nem por qualquer outra forma de juramento. Antes, que o vosso sim seja sim e o vosso não, não. Então não estareis sujeitos a julgamento.

- Palavra do Senhor
- Graças a Deus
Salmo 102 (103)

- Bendize, ó minha alma, ao Senhor, e todo o meu ser, seu santo nome! Bendize, ó minha alma, ao Senhor, não te esqueças de nenhum de seus favores!

R: O Senhor é indulgente, é favorável.

- Pois ele te perdoa toda culpa e cura toda a tua enfermidade; da sepultura ele salva a tua vida e te cerca de carinho e compaixão.

R: O Senhor é indulgente, é favorável.

O Senhor é indulgen te, é favorável. é paciente, é bondoso e compassivo. Não fic asempre repetindo as suas queixas nem guarda eternamente o seu rancor.

R: O Senhor é indulgente, é favorável.

Quanto os céus por sobre a terra se elevam, tanto é grande o seu amor aos que o temem; quando dista o nascemte do poente, tanto afasta para longe nossos crimes.

R: O Senhor é indulgente, é favorável.
Evangelho de Jesus Cristo segundo São Marcos 10, 1-12

- Aleluia, Aleluia, Aleluia!
- Vossa palavra é a verdade; santificai-nos na verdade! (Jo 17, 17)

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São Marcos:

Naquele tempo, 1Jesus foi para o território da Judeia, do outro lado do rio Jordão. As multidões se reuniram de novo em torno de Jesus. E ele, como de costume, as ensinava. 2Alguns fari­seus se aproximaram de Jesus. Para pô-lo à prova, perguntaram se era permitido ao homem divorciar-se de sua mulher. 3Jesus perguntou: “O que Moisés vos ordenou?” 4Os fari­seus responderam: “Moisés permitiu escrever uma certidão de divórcio e despedi-la”. 5Jesus então disse: “Foi por causa da dureza do vosso coração que Moi­sés vos escreveu este mandamento. 6No entanto, desde o começo da criação, Deus os fez homem e mulher. 7Por isso, o homem deixará seu pai e sua mãe e os dois serão uma só carne. 8Assim, já não são dois, mas uma só carne. 9Portanto, o que Deus uniu, o homem não separe!”10Em casa, os discípulos fizeram, novamente, perguntas sobre o mesmo assunto. 11Jesus respondeu: “Quem se divorciar de sua mulher e casar com outra, cometerá adultério contra a primeira. 12E se a mulher se divorciar de seu marido e casar com outro, cometerá adultério”.

- Palavra da salvação
- Glória a Vós, Senhor.
Comentário do dia Beato João Paulo II (1920-2005), Papa 
Audiência geral de 02/04/1980 (trad. Copyright © Libreria Editrice Vaticana)
 «Desde o principio da criação, Deus fê-los homem e mulher»
Pelo facto de o Verbo de Deus Se ter feito carne, o corpo entrou, eu diria, pela porta principal na teologia. […] A encarnação – e a redenção que dela provém – tornou-se também a fonte definitiva da sacramentalidade do matrimónio. […] Muitos homens e muitos cristãos procuram no matrimónio o cumprimento da sua vocação. Muitos querem encontrar nele o caminho da salvação e da santidade.

Para eles é particularmente importante a resposta dada por Cristo aos fariseus, zeladores do Antigo Testamento. […] Com efeito, como é indispensável, no caminho desta vocação, a profunda consciência do significado do corpo, na sua masculinidade e feminilidade! Como é necessária uma consciência precisa do significado esponsal do corpo, do seu significado gerador – dado que tudo isto, que forma o conteúdo da vida dos esposos, deve encontrar constantemente a sua dimensão plena e pessoal na convivência, no comportamento e nos sentimentos! E isto ainda mais no contexto de uma civilização que permanece sobre a pressão de um modo de pensar e de julgar materialista e utilitário. […]

Como é significativo que Cristo, na resposta a todas estas perguntas, ordene ao homem que retorne, de certo modo, ao início da sua história teológica! Ele ordena-lhe que se coloque no limite entre a inocência-felicidade original e a herança da primeira queda. Porventura não quererá dizer-lhe, deste modo, que o caminho por onde conduz o homem, varão e mulher, no Sacramento do Matrimónio, isto é, o caminho da «redenção do corpo», deve consistir em recuperar esta dignidade em que se realiza, simultaneamente, o verdadeiro significado do corpo humano, o seu significado pessoal e «de comunhão»?
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