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domingo, 18 de agosto de 2013

PAUÊ AAGAARD- Esporte, uma fonte de vida

PAUÊ AAGAARD

Esporte, uma fonte de vida

18.08.2013

Atleta biamputado veio a Fortaleza participar de fórum de acessibilidade e provar que com a força de vontade, tudo vence
Você já se imaginou "domando" ondas sobre uma prancha? Ou já passou pela sua cabeça encarar uma competição de triathlon, onde você nada, pedala e corre? E praticar a canoagem oceânica? Pois tais esportes fazem parte do cotidiano do paulista, de Santos, Paulo Eduardo Chieffi Aagaard, o Pauê. Só que há um detalhe, esse superatleta é biamputado, ou seja, não tem as duas pernas.

Pauê Aagaard sofreu um acidente com um trem há 13 anos. Perdeu parte das duas pernas, mas com o apoio da família, superou o trauma FOTO: TUNO VIEIRA

Na terça-feira, 13, Pauê Aagaard esteve em Fortaleza e falou do acidente que levou parte das suas pernas. O atleta discorreu sobre seu amor ao esporte. Foi ele que lhe deu suficiente força para voltar a "caminhar com as próprias pernas".

"Vim a Fortaleza com o intuito de participar de um fórum sobre acessibilidade e tecnologia", explica Pauê, que é exatamente personagem do livro "Caminhando com as próprias pernas", lançado em 2008, e do filme "Pauê, o passo do vencedor", baseado na obra escrita.

"A minha participação nesse fórum é trazer minha história como instrumento para as pessoas entenderem como é que é uma pessoa que passa por uma provação, uma mudança, e teve que se reposicionar perante a sociedade", acrescenta Pauê.

História
O único surfista biamputado do mundo conta que em sua palestra traz sua história de uma forma lúdica. "Conto sobre a mudança que aconteceu após um acidente que sofri há 13 anos (8/6/2000), quando fui atropelado numa linha férrea por uma locomotiva que estava desativada e perdi parte das pernas".

Mas com o apoio da família, o esporte e a fé, Pauê superou o trauma. Surfista desde os 11 anos, ele recorreu à fisioterapia, natação, musculação e, após três meses de muita persistência, não só voltou a andar com auxílio das próteses, mas a surfar.

"Em menos de dois anos eu havia voltado a surfar, comecei a praticar triathlon e fui campeão mundial na modalidade biamputado. A partir dali passei a ter mais confiança na minha maneira de ser, lidar com tudo isso".

Com essas conquistas no currículo, Pauê começou a ser convidado para contar sua história. "E paralelamente aos treinos e competições, vieram os convites para palestras e durante dez anos foram quase mil empresas, falando para funcionários, numa linguagem mais simples, até as altas cúpulas de empresas".

Segundo Pauê, "o que mais me estimula é fazer esse trabalho (palestras) com fins humanos, onde muitas vezes o feedback é de mudança comportamental de uma pessoa que está precisando para se reerguer, se restabelecer ante um acontecimento. Pessoas que passam por situações como eu, de amputação".

Canoagem
O surfista biamputado defende o esporte como "um meio de comunicação". "Em junho passado, realizei a expedição Superágua, de canoagem oceânica. Remei, num caiaque, da cidade de Parati (RJ), até Santos. Foram dez dias remando, cerca de 400km. Essa viagem foi gravada em vídeo para levar aos jovens a importância de eles estarem sintonizados com o esporte", diz.

MOACIR FÉLIXREPÓRTER 


FONTE:
http://diariodonordeste.globo.com/materia.asp?codigo=1305781

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