No livro O Gênio da Poesia, do Poeta Zé Mitôca (meu amado e saudoso pai) tem uma poesia que retrata todo o sentimento do povo nordestino quando a chuva cai no sertão.
Dedico aos meus amigos, filhos de Aracoiaba: Abelardo Nogueira, Silvanar Soares Pereira, Joana Silva, Joseni Josa Parceiro, Adriano Nunes e outros...
O rio da Aracoiaba mata a sede do sertão
Quando chega a madrugada
Antecedendo a aurora
Neste clima de agora
É bonita a passada
Alegrando a meninada
E a chuva caindo no chão
Enchendo riacho e grotão
Quando a barreira desaba
O rio da Aracoiaba
Mata a sede do sertão
Na fazenda é animado
Quando acaba o verão
E a água rolando no chão
Enchendo todo o avajado*
Vaqueiro juntando o gado
Ouvindo o estalado do trovão
É grande a animação
Quando a barreira desaba
O rio da Aracoiaba
Mata a sede do sertão
*avajado: neologismo, recurso utilizado com frequência pelo poeta em questão e refere-se a uma área de terra à margem do rio
Essa poesia foi resultante de um mote sugerido pelo Dr. Calú de Aracoiaba
PROCURANDO POR ALGO?
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