A palavra bruxaria, segundo o uso corrente da língua portuguesa, designa a execução de rituais de cunho sobrenatural com a intenção de obter benefícios pessoais, sendo também utilizada como sinônimo de cura espiritual, prática oracular e feitiçaria.
Tal definição, entretanto, além de não retratar com fidedignidade mínima a bruxaria de fato (não fictícia), torna indistintas as práticas dos verdadeiros bruxos de muitas das práticas da maioria das outras expressões de religiosidade.
Os bruxos incineram e destroem seus inimigos ao utilizar combinações de pragas debilitantes e magia negra. Enquanto companheiros demoníacos ajudantes os protegem e lhes garantem benefícios, os bruxos atacam seus inimigos à distância.
Tais feiticeiros possuem armaduras leves e são frágeis fisicamente, por isso os mais sábios deixam seus lacaios receberem a maioria dos ataques inimigos para salvar a própria pele.
No início da jornada, os bruxos contam apenas com diabretes sob seu comando, mas com o tempo novos ajudantes entram em cena, como súcubos sedutoras, emissários do caos e vis selvagens para acabar com qualquer ameaça. Usam armaduras de tecido.
Mestres dos poderes arcanos, Bruxos possuem meios de destruir hordas inteiras de adversários com apenas uma magia bem escolhida.
Estes profundos conhecedores dos elementos têm muita dificuldade em sobreviverem sozinhos, não suportando golpes fortes que interrompem as invocações de seus poderes.
Na idade média, a Igreja Católica, perseguiu os suspeitos de praticarem a bruxaria. Foram queimados vivos, decepados ou enforcados.
A Igreja pregava que a Bruxaria estava associada a prática do culto ao demônio e que as bruxas eram frias e apavorantes. Na verdade, eram mulheres lindas, sensuais e inteligentes.
Elas eram submetidas a humilhações de todo tipo, como por exemplo, ficarem despidas na frentes de vários "inspetores" que procuravam pela "marca do diabo". Depois eram violentadas e condenadas à fogueira. Seu crime? Serem belas, jovens e invejadas.
O fenômeno que experimentamos hoje com a abertura da diversidade religiosa rendeu a muitos a realização de ilusões de grandeza, fruto de uma espiritualidade pobre, no qual o caminho da sabedoria e da astúcia trilhado por bruxos e bruxas.
Nos relatos da antiguidade, os encantou com uma semente de questionamento que foi nublada por estranhas verdades, frutos de um caráter vaidoso e temeroso quanto ao desconhecido, sem o menor questionamento.
Esse caminho descrito permitiu que costumes de povos de outras eras fossem redescobertos ou recebessem de volta seus nomes antigos, pelo qual em muitos casos se consagraram e foram demonizados, relegados a uma posição no qual estranhamente sempre se sentiram à vontade, à marginalidade.
Bruxaria é uma das diversas crenças advindo do conceito paganismo, sua essência são os cultos pré-cristãos nascidos no Continente Europeu, onde suas bases é o politeísmo, a ancestralidade, o folclore regional (costumes, práticas e espiritualidade de um povo).
Bruxaria é uma religião no tocante ao significado "reli gare" (religação/ reunir) e não como uma instituição com um corpo hierárquico. Encontramos dentro desta senda o culto de magia natural, a herbalogia, o artesanato e o contato espiritual homem/ natureza.
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quinta-feira, 2 de maio de 2013
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