23/07 Consequências midiáticas - Pe. Zezinho, scj
Consequências midiáticasPe. Zezinho, scj
Disse o que disse diante de 20 milhões de espectadores. Levou-os a crer como ele. Um colega pregador reagiu e alertou sua comunidade contra o erro do colega midiático. Ele dissera que Jesus e Maria têm o mesmo DNA, e que, portanto, quem recebe o sangue de Cristo está recebendo o sangue de Maria. Foi herético. Maria não está no altar nem no sacrário. É a primeira do lado de cá. No lado de lá está o Cristo. Ele é divino, ela não é. Ela não faz parte da Santíssima Trindade.
Ao saber por um dos seus discípulos que o colega comentara seu erro na comunidade, reagiu ofendido. Não foi lógico. Se ele pode ensinar doutrina errada para vinte milhões, o outro pode ensinar doutrina certa a quinhentos paroquianos. Se ele pode se expor, o outro pode comentar. Se tivesse acertado, seria elogiado. Errou e foi criticado. É o preço que se paga pela exposição na mídia. Daquele a quem mais se deu, mais se exigirá.
Quem fala de Jesus na mídia, se errar, deve ser corrigido. Ninguém tem o direito de espalhar o erro. Usar a mídia para mostrar o erro da outra igreja ou do outro grupo de igreja, e não aceitar que os outros se defendam ou defendam a catequese correta é não entender a mídia nem o púlpito.
O pregador de outra igreja que no dia 4 de março, deu a entender que a primeira besta do apocalipse era a Igreja Católica e a segunda seriam os Estados Unidos, fez malabarismo com a Bíblia e os livros de História, deu um jeito de ajeitar os textos e acabou suavemente, como quem não quer atacar. Mas fez com voz suave e sorridente como quem não pretendia ofender!...
Mas a conclusão foi óbvia: a igreja dele estava certa. O futuro a eles pertenceria! Lindo, não? Heresias e ataques podem ser oferecidos com um sorriso nos lábios. É como dar um soco no fígado de um vizinho com quem raramente se conversa, chamá-lo de marginal, garantir que Deus o ama e desejar-lhe toda a paz do mundo!...
É, pois é!
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