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domingo, 18 de janeiro de 2015

Brasileiro morto na Indonésia não acreditava que seria fuzilado

MUNDO

Brasileiro morto na Indonésia não acreditava que seria fuzilado

Carioca fazia planos de voltar ao Rio de Janeiro
Executado no sábado (17), o brasileiro Marco Archer Cardoso Moreira, de 53 anos, acreditava que jamais fosse ser fuzilado. De acordo com o jornal 'Folha de São Paulo', o carioca fazia planos para o futuro em uma entrevista à publicação na última terça-feira (13). 

Voltar para o Rio de Janeiro era o principal objetivo do brasileiro que estava preso há 11 anos por tráfico de drogas. Archer tentou entrar em Jacarta, capital da Indonésia com 13,4kg de cocaína em 2003. O jornal conta ainda que ele era conhecido por contar piadas, fazer brincadeiras com os guardas e churrascos para o diretor do presídio.

Usuário de metanfetamina cristal, perdeu quase todos os dentes na prisão por falta de tratamento e estava bastante envelhecido. Marco havia relatado arrependimento e teria se colocado à disposição para ensinar jovens sobre os efeitos nocivos das drogas.

O carioca foi o primeiro brasileiro a ter morte decretada por crime em país estrangeiro. A presidente Dilma Rousseff fez ao presidente Joko Widodo o pedido de clemência, mas isso não foi suficiente para livrar o brasileiro da condenação. Na véspera da morte, ele recebeu a visita de uma tia, identificada como Maria de Lourdes Archer Pinto, 61 anos, além de dois representantes da embaixada.

FONTE:
CORREIO

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