ECONOMIA
Redutor de vazão, eliminador de ar e regulador de torneiras são apenas alguns dos itens que estão fazendo sucesso nas casas de material de construção
Naiana Ribeiro ()
http://www.correio24horas.com.br/detalhe/noticia/confira-aparelhos-que-alem-de-economizar-agua-reduzem-a-conta/
Redutor de vazão, eliminador de ar e regulador de torneiras são apenas alguns dos itens que estão fazendo sucesso nas casas de material de construção
Naiana Ribeiro ()
Redutor de vazão, eliminador de ar e regulador de torneiras são apenas alguns dos itens que estão fazendo sucesso nas casas de material de construção. Isto porque, com o risco iminente de racionamento de água em São Paulo, esses equipamentos podem ajudar a reduzir o desperdício dos recursos hídricos e a conta de água em até 80%.
Uma torneira de pia consome 0,42 litros por segundo. Já com o uso do arejador de vazão, que mantém o volume, o consumo é de 0,10 litros por segundo, o que equivale a uma redução hídrica de 76%, segundo a Empresa Baiana de Águas e Saneamento (Embasa). Outro equipamento que pode auxiliar na economia de água é a válvula automática, que libera apenas a quantidade necessária do líquido para cada uso. Esta pode ser usada em mictórios e economiza até 60%.
Coletor armazena a ajuda na reutilização da água da chuva (Foto: Divulgação)
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BLOQUEADOR DE AR
Entre os equipamentos recomendados pelos especialistas da área está o eliminador ou bloqueador de ar. “É uma válvula instalada na tubulação que funciona como um registro automático. Quando tem ar, ele fica fechado. Já quando tem água, ele abre. Como o hidrômetro [aparelho utilizado para medir o consumo de água] é sensível, muitas vezes acaba registrando o ar da tubulação”, explica o sócio-diretor de uma fabricante do item, a Metalúrgica HG, Gustavo Bender. Segundo ele, o consumidor economiza até 50% na conta.
Na prática, o engenheiro civil Daniel Barreto, de 33 anos, conta que o item o levou a reduzir quase 65% nos custos. Quando comprou a válvula, há algum tempo, pagava R$ 59 na conta de água. Hoje, ele paga a taxa mínima, R$ 29,90. “É natural que o ar entre na tubulação. No entanto, o hidrômetro não sabe distinguir ar de água. O aparelho faz com que paguemos apenas pela água”.
ECONOMIA
De acordo com a engenheira sanitarista e ambiental Maria do Socorro Gonçalves, os vasos basculantes, as torneiras de pressão, que podem regular a vazão, e descargas de duplo acionamento podem ser consideradas tendências de consumo, sobretudo por conta de uma maior consciência da sociedade brasileira após a crise hídrica em estados como São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro.
“O redutor de vazão, por exemplo, já usamos há muito tempo na Universidade Federal da Bahia (Ufba). Por conta da pressão, conseguimos ter os mesmos resultados com menos água”, explica. Segundo a professora, os vasos basculantes utilizam apenas seis litros de água. Já a descarga de duplo acionamento utiliza entre três e seis litros de água.
Entre os equipamentos recomendados pelos especialistas da área está o eliminador ou bloqueador de ar. “É uma válvula instalada na tubulação que funciona como um registro automático. Quando tem ar, ele fica fechado. Já quando tem água, ele abre. Como o hidrômetro [aparelho utilizado para medir o consumo de água] é sensível, muitas vezes acaba registrando o ar da tubulação”, explica o sócio-diretor de uma fabricante do item, a Metalúrgica HG, Gustavo Bender. Segundo ele, o consumidor economiza até 50% na conta.
Na prática, o engenheiro civil Daniel Barreto, de 33 anos, conta que o item o levou a reduzir quase 65% nos custos. Quando comprou a válvula, há algum tempo, pagava R$ 59 na conta de água. Hoje, ele paga a taxa mínima, R$ 29,90. “É natural que o ar entre na tubulação. No entanto, o hidrômetro não sabe distinguir ar de água. O aparelho faz com que paguemos apenas pela água”.
ECONOMIA
De acordo com a engenheira sanitarista e ambiental Maria do Socorro Gonçalves, os vasos basculantes, as torneiras de pressão, que podem regular a vazão, e descargas de duplo acionamento podem ser consideradas tendências de consumo, sobretudo por conta de uma maior consciência da sociedade brasileira após a crise hídrica em estados como São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro.
“O redutor de vazão, por exemplo, já usamos há muito tempo na Universidade Federal da Bahia (Ufba). Por conta da pressão, conseguimos ter os mesmos resultados com menos água”, explica. Segundo a professora, os vasos basculantes utilizam apenas seis litros de água. Já a descarga de duplo acionamento utiliza entre três e seis litros de água.
Ducha automática reduz o desperdício de água em 70%(Foto: Divulgação)
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INOVAÇÕES
Outros aparelhos diferenciados no ramo estão sendo desenvolvidos. De Jacobina, no norte do estado, o estudante Iago Santos, 18 anos, aluno do quarto ano do ensino médio do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Bahia (Ifba), desenvolveu um sistema de reaproveitamento de água da máquina de lavar para a descarga do vaso sanitário.
Em casa, onde o sistema já opera há algum tempo, ele conta que, a cada duas semanas, tem usado apenas 100 litros de água da rede de fornecimento do município na descarga. Antes, eram 600 litros por dia. “O sistema custa, em média, R$ 200, e também consome pouca energia”, assegura.
CONSCIENTIZAÇÃO
Segundo a especialista Maria do Socorro Gonçalves, de nada adianta os consumidores utilizarem equipamentos inteligentes se não mudarem a própria consciência. Esse é o mesmo raciocínio do superintendente de abastecimento de água de Salvador e Região Metropolitana da Embasa, José Moreira.
“Torneiras de difusores economizam muito, assim como as caixas acopladas, que em vez de 30 litros utilizam oito. Os hábitos, no entanto, têm que mudar. As pessoas precisam cuidar das próprias instalações”, diz Moreira. “A crise de São Paulo serviu de alerta para todo Brasil. Isso foi um sinal de que o nosso consumo é excessivo e chamou atenção para os os gastos abusivos das ligações clandestinas”, complementa.
FONTE: Outros aparelhos diferenciados no ramo estão sendo desenvolvidos. De Jacobina, no norte do estado, o estudante Iago Santos, 18 anos, aluno do quarto ano do ensino médio do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Bahia (Ifba), desenvolveu um sistema de reaproveitamento de água da máquina de lavar para a descarga do vaso sanitário.
Em casa, onde o sistema já opera há algum tempo, ele conta que, a cada duas semanas, tem usado apenas 100 litros de água da rede de fornecimento do município na descarga. Antes, eram 600 litros por dia. “O sistema custa, em média, R$ 200, e também consome pouca energia”, assegura.
CONSCIENTIZAÇÃO
Segundo a especialista Maria do Socorro Gonçalves, de nada adianta os consumidores utilizarem equipamentos inteligentes se não mudarem a própria consciência. Esse é o mesmo raciocínio do superintendente de abastecimento de água de Salvador e Região Metropolitana da Embasa, José Moreira.
“Torneiras de difusores economizam muito, assim como as caixas acopladas, que em vez de 30 litros utilizam oito. Os hábitos, no entanto, têm que mudar. As pessoas precisam cuidar das próprias instalações”, diz Moreira. “A crise de São Paulo serviu de alerta para todo Brasil. Isso foi um sinal de que o nosso consumo é excessivo e chamou atenção para os os gastos abusivos das ligações clandestinas”, complementa.
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