14:11
"Esse protesto tá ruim de venda. Vendi 15 camisas - a essa hora no último já tinha vendido 100", diz Claudio, que comercializa camisas a R$25 na Avenida Paulista, em São Paulo.
14:05
Estão em curso também protestos em Recife (a foto acima foi divulgada pelo PSDB), Curitiba e Porto Alegre, entre outras capitais do país.
Em Salvador, a manifestação já foi encerrada.
14:04
Thiago Guimarães, Da BBC Brasil em São Paulo
"A Dilma não me representa nem um pouquinho. O governo está colocando classe contra classe, quando nunca houve isso. Quem defende isso nao vê quem está nas ruas", disse a professora de inglês Thais Azevedo, 31, que segurava um carta ironizando uma declaração da presidente Dilma Rousseff.
Thais veio de Cotia, na grande São Paulo, se diz "libertária" e "independente" de movimentos políticos.
13:51
Em Brasília, 25 mil pessoas se reuniram para protestar contra o governo da presidente Dilma Rousseff, de acordo com estimativas da Polícia Militar. O número é semelhante ao de manifestantes reunidos nos protestos de 12 de abril, mas pouco mais da metade do que reuniu o protesto de 15 de março na capital federal.
Segundo os organizadores, 55 mil pessoas se reuniram na Esplanada dos Ministérios.
A servidora pública Socorro Lima, 67, empunhava um cartaz pedindo a renúncia da presidente Dilma Rousseff, cujo partido, o PT, considera "corrupto" e "sujo". Na sua opinião, a renúncia seria a saída mais "correta". No entanto, diz não acreditar que isso vai acontecer, nem tampouco o impeachment.
"Ela enverga, mas não quebra. Só com a força popular".
"Infelizmente, não acredito que ela vai sair. Vai sangrar três anos".
Eleitora do Aécio nas últimas eleições, disse que em 2018 apoiará "qualquer um que não seja do PT".
13:48
Hugo Bachega - @hugobachega, Da BBC Brasil em Londres
O Porsche do programador Rodrigo Laranjo, 38, de São Paulo, foi uma atração no protesto em Londres. Estacionado em frente ao grupo de manifestantes, ele disse ter pago o equivalente a R$ 40 mil pelo carro.
"No Brasil, é dez vezes mais. E quando no Brasil você consegue andar de carro conversível na rua? Por que aqui pode e lá não?". A entrevista foi interrompida por um outro manifestante, que pediu permissão para entrar no veículo: "nunca entrei num Porsche", disse.
A manifestação durou cerca de 2 horas e reuniu aproximadamente 80 pessoas, que pediram a prisão de Lula, a saída de Dilma, do PT e da "ameaça comunista" no Brasil e na América Latina.
13:39
Uma manifestação em defesa de Lula e do PT reúne cerca de 300 pessoas na zona sul de São Paulo, informa a Band. Acima, o cartaz de convocação do ato, no Twitter.
13:34
Mariana Schreiber, Da BBC Brasil em Brasília
O senador Aloysio Nunes (PSDB-SP) acompanhou com discrição o protesto que ocorreu nesta manhã em Brasília, na Esplanada dos Ministérios.
O tucano destacou a importância das manifestações, mas reconheceu a dificuldade de conseguir que seja votado e aprovado o impeachment da presidente Dilma Rousseff pelo Congresso Nacional.
"Acho que existem hoje fatos com base jurídica suficientes para isso, as pedaladas, os indícios cada vez maiores de utilização de dinheiro sujo na campanha eleitoral. O problema é a solução política. Não há unidade política entre aqueles que sustentam o governo e que poderiam promover uma alternativa, que é o caso do PMDB".
"É o partido do vice-presidente. Há uma divergência entre a posição de Renan Calheiros e Eduardo Cunha ao que fazer de imediato com relação ao governo Dilma. Então, nós estamos vivendo uma situação em que a incapacidade da presidente se mostra patente, mas você não tem ainda condições políticas maduras para a alternativa".
13:28
Jefferson Puff - @_jeffersonpuff, Da BBC Brasil no Rio de Janeiro
Embora a grande maioria dos manifestantes que vieram à orla de Copacabana neste domingo empunhe cartazes contra o PT, contra a corrupção, e alguns diretamente a favor do impeachment da presidente Dilma Rousseff, um grupo chama a atenção.
À frente do bloco, um jipe camuflado traz três paraquedistas do Exército reformados.
O militar reformado Eduardo Oliveira, de 46 anos, líder do bloco "Voz da Liberdade", a favor da intervenção das Forças Armadas, explica como funcionaria a "limpeza" de Brasília.
"Tiramos o governo e o Congresso, tanto os deputados quanto os senadores. Fazemos uma limpeza do poder, prendendo muita gente. Após 90 dias se convoca uma eleição, e só ficha limpa participa", conclui. Questionado pela reportagem, admite: "Sim, os militares permanecerem no poder também seria uma opção, uma solução".
13:19
Em cidades como São Paulo (abaixo) e Rio (acima), alguns grupos e manifestantes saíram às ruas com cartazes defendendo a intervenção militar.
13:19
A PM já se posiciona nas ruas que cruzam a avenida Paulista, em SP.
VEJA MAIS
FONTE: BBC
Nenhum comentário:
Postar um comentário