Tanto clube quanto banda viviam seu auge
POR ADMINISTRADORES - Um acidente aéreo na madrugada desta terça-feira (29) deixou de luto o futebol mundial e a população brasileira. A aeronave que levava a equipe do Chapecoense e profissionais de imprensa para a Colômbia, onde o clube disputaria a primeira partida da final da Copa Sulamericana, caiu, deixando mais de 70 mortos. Há 20 anos, em março de 1996, uma tragédia similar também comoveu o Brasil, tirando de cena o grupo musical mais popular da época, os Mamonas Assassinas.
Ressalvadas as diferenças de contexto, tanto o Chapecoense quantos os Mamonas têm alguns pontos em comum em suas trajetórias e o principal deles é que ambos viviam seu auge na época do acidente. A banda havia estourado nacionalmente poucos meses antes da tragédia, tinha vendido milhões de discos e tinha lugar cativo em todos os programas de televisão do país.
Já o Chapecoense conquistou a simpatia de torcedores de todo o país por sua ascensão da quarta divisão do Campeonato Brasileiro à final da Copa Sulamericana. Modelo administrativo adotado era apontado como principal responsável pelo sucesso.
Em declaração à imprensa, o presidente do Conselho Deliberativo da Chapecoense, Plínio David de Nes Filho, disse que o acidente significou o fim do sonho. O futuro do clube, que perdeu quase todos os jogadores e comissão técnica no acidente, é incerto. A partida decisiva que disputaria foi cancelada e a Conmebol, responsável pelo torneio, ainda não se posicionou sobre os desdobramentos.
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