População das comunidades da Rocinha e Cidade de Deus está mudando rotina para se resguardar
POR METRÓPOLES - A notícia da intervenção federal na segurança do Rio está gerando apreensão em moradores de favelas. Eles temem condutas abusivas por parte dos militares das Forças Armadas e da polícia, como revistas indiscriminadas e invasão a domicílios. Circulam nas redes sociais dicas de como lidar com excessos e se precaver de detenções e apreensões.
Num vídeo que viralizou no Facebook, três jovens negros recomendam que seus pares, que se consideram rotineiramente vítimas de racismo por parte das forças de segurança, circulem sempre com a nota fiscal do celular, para provarem que não se trata de produto roubado, e evitem usar guarda-chuvas e furadeiras que possam ser confundidos com armas de fogo.
A reportagem ouviu moradores de duas favelas que passaram por operações das Forças Armadas: Rocinha, na zona sul, e Cidade de Deus, na zona oeste. Pedindo anonimato, eles se disseram traumatizadas por condutas de agentes de segurança e afirmaram que, assim como seus vizinhos, já estão mudando suas rotinas para se resguardar.
“Pobre sempre paga o pato. Pelo fato de a gente morar em comunidade, eles vão agir como na ditadura. Achamos que os inocentes vão pagar e tem muita gente com medo. Meu medo maior é pelos meus filhos, meninos negros”, contou uma moradora da Rocinha.
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FÁBIO MOTTA/ESTADÃO |
Num vídeo que viralizou no Facebook, três jovens negros recomendam que seus pares, que se consideram rotineiramente vítimas de racismo por parte das forças de segurança, circulem sempre com a nota fiscal do celular, para provarem que não se trata de produto roubado, e evitem usar guarda-chuvas e furadeiras que possam ser confundidos com armas de fogo.
A reportagem ouviu moradores de duas favelas que passaram por operações das Forças Armadas: Rocinha, na zona sul, e Cidade de Deus, na zona oeste. Pedindo anonimato, eles se disseram traumatizadas por condutas de agentes de segurança e afirmaram que, assim como seus vizinhos, já estão mudando suas rotinas para se resguardar.
“Pobre sempre paga o pato. Pelo fato de a gente morar em comunidade, eles vão agir como na ditadura. Achamos que os inocentes vão pagar e tem muita gente com medo. Meu medo maior é pelos meus filhos, meninos negros”, contou uma moradora da Rocinha.
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