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quinta-feira, 25 de outubro de 2018

Dia do Macarrão: aprenda a harmonizar vinhos e massas italianas

CORREIO 24 HORAS
Spaghetti, conchiglione, fusilli, tagliatelle, ravioli, capelletti... São tantos os preparos que elas mereciam um dia só pra celebrar sua existência. Em 1995, isso foi resolvido. Participantes do 1º Congresso Mundial de Pasta, em Roma, estabeleceram que o Dia Internacional da Massa seria celebrado, todos os anos, em 25 de outubro. Hoje, por acaso! Aproveitando a ocasião especial, trago algumas dicas de como harmonizar vinhos e massas italianas.
1. Massas com molhos à base de tomate
Normalmente os molhos de tomate conservam uma acidez mais elevada. Então a indicação mais óbvia é apostar em vinhos tintos elaborados com uvas que tenham essa característica de presença média a elevada, como Sangiovese, Chianti, Cabernet Franc e Tempranillo. Podem ser vinhos jovens, com corpo leve e baixo teor alcoólico.
Se a pasta vir com molho à bolonhesa, o acompanhamento vai requerer mais “peso”. Vá nas mesmas uvas anteriores; acrescente à lista Touriga Nacional e Cabernet Sauvignon, só que com estágio breve em barricas de carvalho. Essa maturação em madeira dá mais corpo à bebida e as “arredonda na medida”, sem deixar que perca a acidez necessária.
Caso seja uma massa com ragu, principalmente de carnes mais potentes e gordurosas (rabada ou costela), escolha uma bebida com estágio mais longo em carvalho - de 12 a 24 meses. E com taninos mais presentes, que vão ajudar a equalizar as sensações na boca.
Tem pimenta? Considere a uva Syrah, que tem uns toques dessa especiaria bem presentes.
É uma massa recheada? Se for com ricota ou espinafre, mantenha a regra para os tintos mais ácidos e leves.
Resumindo: quando mais grosso e complexo for o molho, mais corpo terá o vinho de acompanhamento.
2. Massas com molhos à base de derivados do leite
O molho béchamel ou branco é feito com leite, manteiga, farinha e um toque de noz moscada. Por possuir essa base ligeiramente untuosa e aromática, vai bem com vinhos brancos encorpados – como um Chardonnay maturado, ainda que rapidamente, em carvalho. Se você não abre mão de um tinto (tem gente que prefere, né?), vá de Pinot Noir ou Gamay – delicados, com baixa acidez, taninos e álcool tranquilos. Se a massa vir acompanhada de uma carne, eu até apostaria em um Carménère.
3. Molho Carbonara
Em molhos que trazem leite, ovos e bacon na composição, como carbonara, o Chardonnay aparece novamente. Há quem prefira, aqui, um rótulo de acidez mais alta para contrastar com a complexidade da receita. Se quiser testar, Chablis (Chardonnay do Norte da França), ou simplesmente escolha um exemplar sem passagem por madeira.
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