Apesar dos progressos, ainda há muito a ser feito: é preciso incluir quem ainda não está online, garantir que as mulheres se tornem cada vez mais parte da população digital e combater as fake news
POR OLHAR DIGITAL
Hoje é o aniversário daquela que é responsável por estarmos todos aqui (eu escrevendo e você lendo): a web. Lá se vão 30 anos e essa jovem passou por muitas evoluções nesse período, chegou a diversas plataformas e se reinventa a cada dia para ir ainda mais longe.
O que começou como uma ferramenta facilitar o acesso a documentos — quando Tim Berners-Lee a inventou em 1989, como um projeto da Organização Europeia para a Pesquisa Nuclear (CERN) —, hoje é a principal interface para conectar as pessoas com a internet. Aqui, você pode ver outros momentos pelos quais a web e a internet já passaram no Brasil e no mundo.
E a expectativa é de que a web cresça ainda mais, segundo Reinaldo Ferraz, especialista em Desenvolvimento Web do Ceweb.br e do W3C Brasil. “Ela ainda tem potencial para crescer muito, mas provavelmente essa expansão não será tão perceptível como foi até agora”, diz. “A web deve dominar a indústria automotiva e a internet das coisas, entre outras áreas.”
Adoção de padrões foi fundamental
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Hoje é o aniversário daquela que é responsável por estarmos todos aqui (eu escrevendo e você lendo): a web. Lá se vão 30 anos e essa jovem passou por muitas evoluções nesse período, chegou a diversas plataformas e se reinventa a cada dia para ir ainda mais longe.
O que começou como uma ferramenta facilitar o acesso a documentos — quando Tim Berners-Lee a inventou em 1989, como um projeto da Organização Europeia para a Pesquisa Nuclear (CERN) —, hoje é a principal interface para conectar as pessoas com a internet. Aqui, você pode ver outros momentos pelos quais a web e a internet já passaram no Brasil e no mundo.
E a expectativa é de que a web cresça ainda mais, segundo Reinaldo Ferraz, especialista em Desenvolvimento Web do Ceweb.br e do W3C Brasil. “Ela ainda tem potencial para crescer muito, mas provavelmente essa expansão não será tão perceptível como foi até agora”, diz. “A web deve dominar a indústria automotiva e a internet das coisas, entre outras áreas.”
Adoção de padrões foi fundamental
Um dos momentos mais significativos da web ocorreu no fim dos anos 1990, quando havia uma verdadeira guerra entre os navegadores. À época, os mais populares eram o Explorer e o Netscape, mas não havia um padrão de desenvolvimento. “Alguns elementos não funcionavam em todos os browsers. Isso só foi resolvido com a adoção do HTML5: apesar de estar em teste desde 2010, a recomendação de uso pelo W3C veio apenas em 2014. A partir disso, os desenvolvedores passaram a trabalhar com base nesse padrão, não para atender a este ou àquele navegador”, lembra Ferraz.
O YouTube, por exemplo, é uma das grandes empresas que só começou a usar HTML5 depois que ele se tornou uma recomendação do W3C. Antes disso, a plataforma usava o Adobe Flash para garantir a reprodução de seus vídeos. “Em geral, as companhias esperam que o padrão se torne estável para adotá-lo.”
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