.. |
O jeito foi apelar para a gambiarra: arrumaram um jumento e amarram nele a joia americana. “Formou-se, ao redor do veículo e daquele jumento histórico, uma verdadeira procissão de curiosos, que acompanhou religiosamente rua afora, observando-lhe os menores movimentos, notando-lhe o funcionar das rodas e (...) admirando o ruidar barulhento de sua buzina”, relata o jornalista Raimundo de Menezes na memória Coisas que o tempo levou, de 1938.
Puxada pelo quadrúpede, a “máquina de última geração” percorreu cerca de um quilômetro entre o prédio da Alfândega (hoje a Caixa Cultural, na Praia de Iracema) até o Cassino Cearense, na rua da Palma (hoje rua Major Facundo, no Centro), onde foi recebido pelos novos proprietários, os pioneiros Meton de Alencar e Júlio Pinto. Durante todo o trajeto, o apito estridente da buzina fazia a festa da garotada e parava a cidade em curiosidade.
O POVO
Nenhum comentário:
Postar um comentário