Alimento tem origem incerta e segue como presença garantida no cotidiano familiar, inclusive em empreitadas comerciais, com receita passada de geração em geração
Vinham em louças de ágata. E ainda estavam quentes, o aroma invadindo a sala, os quartos, o quintal. A cozinha. De lá era que vovó trazia aquelas pequenas bolsas de massa, alimento sempre presente nas tardes após as cansativas aulas de sexta-feira. "Comam tudo", ela ordenava. Obedecíamos sem argumentar, a boca cheia e contente de saborear um gosto que depois batizaríamos como "de infância".
Essa poderia ser a descrição do cotidiano de qualquer pessoa cujos primeiros anos de vida foram marcados pela presença da bruaca no cardápio de casa. A aposentada Maria Dias Barbosa, de 92 anos, é uma das que se encaixa nesse perfil.
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As tardes na casa de dona Maria reúnem filhos, netos, bisnetos e a tataraneta em volta da mesa para apreciação da bruaca / Foto: Camila Lima |
Essa poderia ser a descrição do cotidiano de qualquer pessoa cujos primeiros anos de vida foram marcados pela presença da bruaca no cardápio de casa. A aposentada Maria Dias Barbosa, de 92 anos, é uma das que se encaixa nesse perfil.
Bruacas são tradição na família Barbosa, preparadas desde tempos imemoriais / Foto: Camila Lima |
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