Mulheres vítimas de abusos sexuais durante consultas com José Hilson de Paiva, 70, sofreram intimidações de vereadores de Uruburetama, onde o médico também atua como prefeito
Não bastasse o atendimento constrangedor, abusivo e criminoso pelo qual as vítimas do médico e atual prefeito de Uruburetama passaram, as mulheres violentadas enfrentam, agora, o drama da perseguição. Desde que elas revelaram em entrevista detalhes dos assédios sexuais praticados por José Hilson de Paiva, de 70 anos, aliados partidários ameaçam a integridade física das ex-pacientes do suspeito.
"Fui ameaçada por alguns vereadores que estão do lado dele, porque estão dizendo que tudo que aconteceu é mentira, mas não é", revela a mulher, que pediu para não ser identificada. Ela procurou ajuda médica após sangramentos no canal vaginal, mas foi surpreendida com a conduta infeliz do profissional. "Ele pegou nos meus seios, nas minhas partes e mandou eu abrir bastante as pernas".
Além das intimidações feitas por integrantes da Câmara Municipal, a vítima amarga o sofrimento de ver a sua imagem ser motivo de chacota nas ruas e até dentro de unidades de saúde. "Muita gente fica 'mangando', apontando, é muita perseguição. Se venho para uma consulta, tem horas que ninguém me atende", lamenta, suplicando para um desfecho deste capítulo "porque tenho filhos e esposo".
Outra personagem, de identidade preservada, viu mudar a movimentação da rua onde mora depois da denúncia, em Uruburetama. Segundo conta, o irmão chegou em casa dizendo que havia um veículo de aliados do prefeito parado na esquina, causando estranhamento em sua família, já que isso não é um fato comum no entorno da residência.
O episódio aconteceu na última quinta-feira (11), mesmo dia em que a equipe de reportagem do Sistema Verdes Mares (SVM) esteve no Município para apurar os indícios contra o prefeito José Hilson de Paiva. “O carro passou 15 minutos parado com gente dentro. Ninguém saiu e depois, o veículo partiu”, diz. Para ela, os supostos parceiros do chefe do Executivo municipal estariam “vigiando” os seus passos.
Investigações
LEIA MAIS EM...
. |
"Fui ameaçada por alguns vereadores que estão do lado dele, porque estão dizendo que tudo que aconteceu é mentira, mas não é", revela a mulher, que pediu para não ser identificada. Ela procurou ajuda médica após sangramentos no canal vaginal, mas foi surpreendida com a conduta infeliz do profissional. "Ele pegou nos meus seios, nas minhas partes e mandou eu abrir bastante as pernas".
Além das intimidações feitas por integrantes da Câmara Municipal, a vítima amarga o sofrimento de ver a sua imagem ser motivo de chacota nas ruas e até dentro de unidades de saúde. "Muita gente fica 'mangando', apontando, é muita perseguição. Se venho para uma consulta, tem horas que ninguém me atende", lamenta, suplicando para um desfecho deste capítulo "porque tenho filhos e esposo".
Outra personagem, de identidade preservada, viu mudar a movimentação da rua onde mora depois da denúncia, em Uruburetama. Segundo conta, o irmão chegou em casa dizendo que havia um veículo de aliados do prefeito parado na esquina, causando estranhamento em sua família, já que isso não é um fato comum no entorno da residência.
O episódio aconteceu na última quinta-feira (11), mesmo dia em que a equipe de reportagem do Sistema Verdes Mares (SVM) esteve no Município para apurar os indícios contra o prefeito José Hilson de Paiva. “O carro passou 15 minutos parado com gente dentro. Ninguém saiu e depois, o veículo partiu”, diz. Para ela, os supostos parceiros do chefe do Executivo municipal estariam “vigiando” os seus passos.
Investigações
LEIA MAIS EM...
Nenhum comentário:
Postar um comentário