Com todos os requisitos para receber a aposentadoria, cearenses aguardam até cinco meses após entrar com a requisição. A reforma da Previdência, que chegou ao Senado ontem, fez disparar o número de pedidos em todo o País
Logo no dia seguinte ao aniversário de 60 anos, no início de março, a artesã M.L., que preferiu não se identificar, solicitou ao Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS) a aposentadoria por idade. Acumulando 23 anos de contribuição e todos os outros requisitos necessários, ela deu entrada no benefício certa de que seria atendida prontamente. Nesta semana, completaram-se cinco meses desde o pedido sem respostas, um prazo 3,3 vezes maior que o estabelecido por lei, de 45 dias.
A demora na análise da aposentadoria é o ponto de intercessão entre as histórias de M.L. E da dona de casa Eliete de Jesus que, há três meses, realizou o mesmo procedimento para garantir o direito também por idade. Com o valor que já deveria estar recebendo, Eliete, que sofre de diabetes e hipertensão, poderia assegurar a qualidade de vida que precisa. "Eu consigo os remédios pelo Sistema Único de Saúde (SUS), mas a alimentação é a principal despesa. O mais caro é manter a rotina alimentar saudável", explica Eliete, que conta com a ajuda dos filhos para se manter.
Já M.L. Se apoia no dinheiro das bijuterias que produz e vende. "Eu trabalhei 14 anos de carteira assinada e contribuí como autônoma por mais nove anos. Não há nenhuma pendência, está tudo 'ok'. No sistema, já está calculada a previsão de quanto vou receber, mas quando entro em contato para saber quando, ninguém sabe dizer o porquê dessa demora", lamenta a artesã.
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Eliete de Jesus espera, com o dinheiro, mante r a rotina alimentar que precisa em decorrência de diabetes e hipertensão Foto: Helene Santos |
A demora na análise da aposentadoria é o ponto de intercessão entre as histórias de M.L. E da dona de casa Eliete de Jesus que, há três meses, realizou o mesmo procedimento para garantir o direito também por idade. Com o valor que já deveria estar recebendo, Eliete, que sofre de diabetes e hipertensão, poderia assegurar a qualidade de vida que precisa. "Eu consigo os remédios pelo Sistema Único de Saúde (SUS), mas a alimentação é a principal despesa. O mais caro é manter a rotina alimentar saudável", explica Eliete, que conta com a ajuda dos filhos para se manter.
Já M.L. Se apoia no dinheiro das bijuterias que produz e vende. "Eu trabalhei 14 anos de carteira assinada e contribuí como autônoma por mais nove anos. Não há nenhuma pendência, está tudo 'ok'. No sistema, já está calculada a previsão de quanto vou receber, mas quando entro em contato para saber quando, ninguém sabe dizer o porquê dessa demora", lamenta a artesã.
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