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quarta-feira, 19 de fevereiro de 2020

Filme da série Minuto da Checagem ultrapassa 1 milhão de visualizações


FONTE DO VÍDEO:Minuto da Checagem nº5 (Deepfake)
Uma nova forma de desinformação é o deepfake. Essa tecnologia utiliza inteligência artificial para criar vídeos falsos que parecem verdadeiros. É preciso ficar atento. Na dúvida, não compartilhe!

Abordando o tema “deepfake”, vídeo conscientiza usuários da internet sobre as consequências negativas da disseminação de desinformação

quinto episódio da série Minuto da Checagem, veiculado no canal da Justiça Eleitoral no YouTube, atingiu mais de um milhão de visualizações nesta segunda-feira (17). Publicado no dia 3 de fevereiro, o filme de 1 minuto e 30 segundos de duração trata da chamada deepfake, técnica de produção de vídeos e áudios falsos que vem sendo usada para a produção e a disseminação de notícias falsas.

Para a coordenadora do Núcleo de Rádio e TV do TSE, Ana Paula Ergang, a novidade do tema deepfake e o potencial de dano que essa técnica tem para a proliferação de notícias falsas, principalmente no período eleitoral, contribuiu para despertar a curiosidade dos internautas. “Uma das preocupações do TSE para as eleições deste ano é o possível uso de deepfake, vídeos criados a partir de inteligência artificial e que reproduzem a aparência, as expressões e até a voz das pessoas. Então, é muito importante que os eleitores tenham consciência desse perigo e que chequem as informações que recebem antes de compartilhá-las”, alerta Ana Paula Ergang.

A série Minuto da Checagem é produzida desde outubro de 2019 pela Assessoria de Comunicação (Ascom) do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Os vídeos são veiculados mensalmente, sempre abordando temas importantes para a conscientização acerca da desinformação e da responsabilidade de todos para impedir a sua disseminação.

Combate à desinformação
Em agosto de 2019, o TSE lançou o Programa de Enfrentamento à Desinformação com Foco nas Eleições 2020, com o objetivo de enfrentar os efeitos negativos provocados pela desinformação à imagem e à credibilidade da Justiça Eleitoral, à realização das eleições e aos atores envolvidos no pleito. O programa dispõe de uma página na internet, que reúne dados sobre a desinformação, e um livro on-line, que é fruto dos debates ocorridos no Seminário Internacional Fake News e Eleições, realizado em maio de 2019.
O programa foi organizado em seis eixos temáticos: “Organização interna”, que visa à integração e à coordenação entre os níveis e as áreas que compõem a estrutura organizacional da Justiça Eleitoral; “Alfabetização Midiática e Informacional”, que busca capacitar para a identificação e a checagem da desinformação, além de estimular a compreensão sobre o processo eleitoral; “Contenção à Desinformação”, que propõe medidas concretas para desestimular ações de proliferação de informações falsas; “Identificação e Checagem de Desinformação”, que pretende aperfeiçoar os métodos existentes de identificação de possíveis práticas de disseminação de conteúdos falaciosos; “Aperfeiçoamento do Ordenamento Jurídico”; e “Aperfeiçoamento de Recursos Tecnológicos”.
Ao todo, 48 entidades públicas e privadas do governo, da sociedade civil, partidos políticos e grandes plataformas da internet são parceiros do Programa de Enfrentamento à Desinformação com Foco nas Eleições 2020, entre eles: Tribunal de Contas da União (TCU), Ministério da Justiça e Segurança Pública, Ministério Público Federal (MPF), Associação Nacional dos Jornalistas (ANJ),Google, Facebook, Twitter e WhatsApp.
Novas adesões ainda podem ser firmadas.
RG/LC, DM
FONTE

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