tênue e afoito,
 ao mesmo tempo,
 rasgando o cerne de mim,
 do mais recôndito de mim,
 rompendo minha clausura espiritual,
 numa simbiose 
 de tempestade e bonança, 
 e também de saudade,
 eu me encontro comigo!
E mergulho tranquila
no lago dos meus sonhos,
burilando minhas emoções,
refugiando-me na esperança da luz...
Nesse pouso na relva do real,
tenho o resgate de mim mesma!
E o meu horizonte ao longe,
bem longe,
sorri-me...
A fumaça esvai-se no ar,
desenhando,
na sua fragilidade,
a silhueta sinuosa
e reta do destino...
Nesse pouso eu repouso,
cochilo,
quase adormeço,
saboreando, 
num verdadeiro alvoroço místico, meus pensamentos
e desejos de adolescente octogenária.
E descortino lá no fim,
bem no fim mesmo,
um túnel com nuvens  e arco-íris, 
o meu refúgio,
a felicidade plena,
sem rótulos,, 
sem vírgulas e sem máscaras...
É o Encontro do AMOR!
ALDALEIA AQUINO
16.09.2020-madrugada
Sono, onde estás?
Brincar de esconde-esconde a esta hora, não dá!
Tu estás louco?
Tá tudo calmo!
Somente a brisa,
silenciosa e fria,
passeia ali fora.
Este barulhinho 
acalma-me,
mas há um turbilhão 
de emoções
povoando a minha mente!
E tu sumiste, safadinho!
Volta!
Aldaléia Aquino 
16.09.2020-madrugada
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