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terça-feira, 18 de janeiro de 2022

Pandemia fez um novo bilionário a cada 26 horas, diz Oxfam

Enquanto isso, a renda de 99% da humanidade caiu

POR AGÊNCIA BRASIL - Enquanto a pandemia colocou na pobreza mais de 160 milhões de pessoas, um novo bilionário surgiu a cada 26 horas desde o início da crise humanitária, afirma a Oxfam Brasil, entidade que trabalha na busca de soluções para o problema da pobreza, desigualdade e injustiça.

De acordo com a entidade, os 10 homens mais ricos do mundo mais que dobraram suas fortunas, passando de US$ 700 bilhões para US$ 1,5 trilhão – a uma taxa de US$ 15 mil por segundo ou US$ 1,3 bilhão por dia – durante os dois primeiros anos da pandemia. Por outro lado, a renda de 99% da humanidade caiu e mais de 160 milhões de pessoas foram empurradas para a pobreza.

A diretora executiva da Oxfam Brasil, Katia Maia, afirmou que, se os 10 homens mais ricos do mundo perdessem 99,99% de sua riqueza, eles continuariam mais ricos do que 99% de todas as pessoas do planeta. “Eles têm hoje seis vezes mais riqueza do que os 3,1 bilhões mais pobres do mundo”, completou.

Segundo a entidade, no Brasil, há 55 bilionários com riqueza total de US$ 176 bilhões. Desde março de 2020, quando a pandemia foi declarada, o país ganhou 10 novos bilionários. O aumento da riqueza entre eles durante a pandemia foi de 30% (US$ 39,6 bilhões), enquanto 90% da população teve uma redução de renda de 0,2% entre 2019 e 2021. Os 20 maiores bilionários do país têm mais riqueza (US$ 121 bilhões) do que 128 milhões de brasileiros (60% da população).

Para Kátia, é inadmissível que alguns poucos brasileiros tenham lucrado tanto durante a pandemia, quando a esmagadora maioria da população ficou mais pobre. “Milhões de brasileiros sofreram com a perda de emprego e renda, enfrentando uma grave crise sanitária e econômica”.

Desigualdade Mata

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terça-feira, 21 de abril de 2020

Brasília faz 60 anos, encontra novas vocações, mas mantém desigualdade

Qualidade de vida, baixa violência e alta renda ainda são atrativos
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POR AGÊNCIA BRASIL
A claridade de Brasília fechou a retina dos olhos verdes do garoto Will, com 14 anos incompletos. Era 13 de janeiro de 1959, ele fazia sua primeira viagem de avião, vindo de São Paulo para morar na nova capital federal. O voo era da Viação Aérea de São Paulo (Vasp), uma das seis companhias que mantinham rotas regulares para Brasília, como a Loide Aéreo Nacional, Real Aerovias, Paraense, Sadia, Cruzeiro do Sul, todas extintas.

De dentro do avião teve a primeira miragem da amplidão do cerrado, no qual Juscelino Kubistchek decidiu criar a cidade. Mesmo lugar onde, 60 anos mais tarde, Wilson Pereira Rodrigues, agora com 74 anos, ainda vive com sua família e trabalha. Ele tem três filhos (um homem e duas mulheres) e duas netas. Todos brasilienses.

quarta-feira, 6 de novembro de 2019

Extrema pobreza e desigualdade crescem há 4 anos, revela pesquisa

Levantamento foi feito em todo o país pelo IBGE
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A leve recuperação econômica observada nos últimos dois anos no Brasil não se refletiu de forma igual entre os diversos segmentos sociais. Enquanto o Produto Interno Bruto (PIB – a soma de todas as riquezas produzidas no país) cresceu 1,1% em 2017 e 2018, após as quedas de 3,5% em 2015 e 3,3% em 2016, o rendimento dos 10% mais ricos da população subiu 4,1% em 2018 e o rendimento dos 40% mais pobres caiu 0,8%, na comparação com 2017.

Com isso, o índice que mede a razão entre os 10% que ganham mais e os 40% que ganham menos, que vinha caindo até 2015, quando atingiu 12, voltou a crescer e chegou a 13 em 2018. Ou seja, os 10% da população com os maiores rendimentos ganham, em média, 13 vezes mais do que os 40% da população com os menores rendimentos.

É o que mostra a pesquisa Síntese de Indicadores Sociais (SIS) 2019, divulgada hoje (6), no Rio de Janeiro, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O estudo analisa as condições de vida da população brasileira.

O levantamento começou a ser feito em 1999, com dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (Pnad), e, desde 2012, passou a utilizar os dados da Pnad Contínua, ou seja, uma nova metodologia e, portanto, uma nova série histórica. Os dados divulgados hoje são referentes a 2018 e utilizam também outras informações, como a Pesquisa de Informações Básicas Municipais (Munic) e o Sistema de Contas Nacionais.

Desigualdade

Segundo o IBGE, o aumento da desigualdade é reflexo da falta de ganho real no salário mínimo ocorrida em 2018, além da informalidade e da subutilização no mercado de trabalho, que atingem níveis recordes atualmente, com 41,4% das pessoas ocupadas nessa condição, de acordo com o gerente dos Indicadores Sociais do IBGE, André Simões.
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segunda-feira, 29 de junho de 2015

Marieta rebate Faustão em programa ao vivo na Globo

"País caminhou muito. Tem uma coisa importante: a inclusão social, a luta contra a desigualdade"


Jornal do Brasil

Em participação no ‘Domingão do Faustão’,na TV Globo, neste domingo (28/6)a atriz Marieta Severo surpreendeu ao discordar ao vivo do apresentador. Em meio a uma homenagem, Faustão disse “sermos o país da desesperança”. A atriz disparou: "O país caminhou muito. Pra mim, tem uma coisa muito importante: a inclusão social, a luta contra a desigualdade. A gente teve muito isso nos últimos anos. Estamos numa crise, mas vamos sair dela".
Marieta Severo rebateu Faustão ao vivo
Marieta Severo rebateu Faustão ao vivo
Recentemente, Marieta, 68 anos, também se posicionou contra a redução da maioridade penal em entrevista ao Jornal O Globo e se confessou chocada com o que chamou de retrocesso nas conquistas de sua geração: “Sou contra a redução da maioridade penal e contra muita coisa que está em evidência e que, para a minha geração, é chocante. Eu sou da década de 1960, do feminismo, da liberdade sexual, das igualdades todas”.
No ar em Verdades secretas como a vilã Funny, Marieta foi ao programa comentar o retorno à teledramaturgia, após 14 anos no papel de Nenê, de A grande família. Na série, ela é a dona da agência de modelos, responsável por lançar a carreira de Angel (Camila Queiroz) e oferecer as garotas para o chamado "book rosa".

Fonte: JORNAL DO BRASIL

terça-feira, 26 de novembro de 2013

Papa defende reforma da Igreja Católica para diminuir desigualdade

Folhapress | 10h19 | 26.11.2013

Propostas foram defendidas na primeira exortação apostólica do bispo divulgadas nesta terça-feira

papa Francisco defendeu a reforma da Igreja Católica e a inclusão de iniciativas que diminuam a riqueza e a hierarquia do Vaticano, em sua primeira exortação apostólica, divulgada nesta segunda-feira (26) pelo Vaticano. No texto, o pontífice ainda defende a posição contra o aborto e critica a "tirania" do capitalismo. 

Em um dos pontos da exortação, Papa Francisco reitera a posição da Igreja Católica sobre o aborto FOTO: Agência Reuters
Chamada de "Evangelii Gaudium" ("A Alegria do Evangelho"), a exortação apostólica divulgada nesta terça é o primeiro documento papal inteiramente escrito por Francisco. O texto usa um estilo próximo à pregação, no que difere da escrita acadêmica de seu antecessor, o papa emérito Bento 16.
Francisco convidou o clero a fazer uma reforma profunda das instituições eclesiásticas, de modo que a Igreja "se torne mais fiel ao sentido que Jesus Cristo quis dar-lhe e às necessidades atuais da evangelização". Ele disse estar aberto a sugestões de reforma para o que chamou de "conversão pastoral".

sábado, 28 de setembro de 2013

Desigualdade segue em queda no Ceará, enquanto estagna no Brasil

REALIDADE E DESAFIO

Desigualdade segue em queda no Ceará, enquanto estagna no Brasil

28.09.2013

O percentual de pessoas em extrema pobreza também caiu no Estado, passando de 10,1% (2011) para 8,5% (2012)
Seguindo a tendência registrada nos últimos anos, a desigualdade social no Ceará caiu entre 2011 e 2012, reduzindo o abismo existente entre os 10% mais ricos da população e os 10% mais pobres. Conforme dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), divulgados ontem pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), e analisados pelo Instituto de Pesquisa e Estratégia Econômica do Ceará (Ipece), no ano passado, o rendimento médio dos 10% mais ricos foi 40,7 vezes maior que o rendimento médio dos 10% mais pobres.

Apesar de ainda existir uma grande disparidade entre os dois extremos, houve uma melhora em relação a 2011, quando a renda dos 10% mais ricos era 48,6 maior que a dos 10% mais pobres. "Houve uma redução de 8% em relação a 2011. Acredito que este resultado foi influenciado pelas primeiras ações do Brasil Carinhoso, parte do Programa Brasil Sem Miséria. O Brasil Carinhoso atende às famílias que, mesmo recebendo o Bolsa Família, continuavam na extrema pobreza (com renda mensal inferior a R$ 70 por pessoa). O Brasil Carinhoso complementa a renda dessas famílias para que elas saiam da situação de extrema pobreza", avalia o diretor geral do Ipece, Flávio Ataliba.

Conforme o governo federal, o benefício começou a ser pago em junho de 2012 para as famílias extremamente pobres do Bolsa Família com filhos de até seis anos, e em dezembro de 2012 para as famílias com filhos de sete a 15 anos.

A ação também pode ter sido a principal influência para redução da extrema pobreza no Ceará, que passou de 10,1% da população, em 2011, para 8,5%, no ano passado. O percentual de cearenses com renda domiciliar per capita abaixo de R$ 140 também caiu, passando de 25,3% (2011), para 21,2% (2012).

Trabalho
Além da influência dos programas de transferência de renda do governo federal, Flávio Ataliba destaca que a redução da desigualdade socioeconômica no Estado também é resultado da dinâmica do mercado de trabalho, embora não seja possível, ainda, afirmar o peso de cada um desses fatores para a queda na concentração de renda e no número de pessoas em extrema pobreza. "O que sabemos é que a renda do trabalho também vem crescendo", enfatiza. "O Índice de Gini confirma que há um processo de redução da desigualdade de renda neste período", completa.

Segundo a Pnad, o Índice de Gini (medida de distribuição de renda) da renda domiciliar per capita caiu, no Ceará, de 0,537 (2011) para 0,524 (2012) - quando mais perto de zero, menor é a desigualdade. "O resultado foi melhor que o esperado, pois, mesmo com um período de seca e com perdas de safra, parece que os programas sociais conseguiram compensar a perda de renda, sobretudo na área rural", afirma Flávio Ataliba.

A análise realizada pelo Ipece sobre os dados da Pnad mostra ainda que, entre 2007 e 2012, a renda dos 10% mais pobres cresceu de forma muito mais acelerada que a renda dos 10% mais ricos. No período, a variação do rendimento médio dos mais pobres foi de 60,33%, contra uma alta de 36,91% no rendimento médio dos mais ricos.

No País
Ao contrário do que vinha ocorrendo nos últimos anos, a desigualdade no Brasil ficou estagnada. O motivo é que a renda dos mais ricos cresceu de modo mais rápido que a dos mais pobres. Conforme a Pnad, a renda dos que estão no topo da pirâmide (1% mais ricos) cresceu 10,8%, numa velocidade superior à das faixas de menor remuneração. A renda dos 10% mais pobres cresceu 6,6%. Como consequência, o Índice de Gini dos rendimentos do trabalho caiu menos, ficando em 0,498 em 2012, ante 0,501 em 2011. Houve uma piora da distribuição de renda no Nordeste, única região com alta do índice (de 0,511 para 0,513).

DHÁFINE MAZZAREPÓRTER
























FONTE:
http://diariodonordeste.globo.com/materia.asp?codigo=1322470

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