LONDRES - Por décadas fomos levados a acreditar que os homens eram condicionados a “espalhar a semente” cercados de muitas parceiras, enquanto as mulheres desejavam monogamia e intimidade, comprometimento. Não mais.
A nova edição do livro do autor americano Daniel Bergner, “What do women want” (”O que as mulheres querem”, em tradução livre) derruba uma série de mitos a partir de estudos científicos sobre o tema, como por exemplo, que mulheres querem menos sexo, assistem a menos filmes pornôs e precisam de intimidade para acender o desejo.
— Mulheres podem ser tão selvagens quanto os homens em relação ao sexo, têm um desejo muito mais imprevisível — disse ele ao “Daily Mail”.
No início do livro ele explica um teste desenvolvido pela psicóloga Meredith Chivers, da Universidade de Queens, EUA, para determinar o que excita uma mulher.
Ela ligou um pletismógrafo (aparelho que mede mudanças de pressão e volume) a partes íntimas das mulheres e, em seguida, mostrou-lhes uma série de imagens para monitorar o que as excitava.
Os resultados revelaram que as mulheres se excitam por todos os tipos de vídeos. Mulheres heterossexuais, por exemplo, se excitaram vendo outras mulheres nuas se exercitando; mulheres lésbicas foram ativadas por pornô gay masculino; macacos fazendo sexo também causa excitação. Mas muitas mulheres negaram a informação.
— O que excita os homens é muito mais previsível e muito mais chato — afirmou o escritor, que acredita que talvez a sexualidade feminina tenha sido reprimida em vez de criar equilíbrio na sociedade. — Sexualidade é uma força potencialmente anárquica, e é reconfortante acreditar que metade das mulheres é civilizada em relação ao sexo.
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