Em 1986 o então presidente da República, José Sarney, solicitou a inclusão da frase “Deus seja louvado” nas cédulas da moeda brasileira, por isso, hoje como senador o ex-presidente resolveu comentar sobre o pedido da Procuradoria Regional de Direitos dos Cidadãos de São Paulo em retirar a expressão das notas de real.
“É falta do que fazer”, disse o presidente do Senado. “Precisamos cada vez mais ter a consciência da nossa gratidão a Deus por tudo o que ele fez por todos nós humanos e pela criação do universo. De maneira que não podemos jamais perder o lado espiritual”, afirmou.
Sarney não concorda com o pedido do Ministério Público de tirar a frase das próximas notas que forem produzidas pelo Banco Central. No pedido da Procuradoria a exclusão da expressão deve ser feita por desagradar os brasileiros que não acreditam em um Deus e aqueles que frequentam religiões onde não há uma divindade suprema.
Mas defendendo seu posicionamento, José Sarney disse que sente “pena” do homem que não acredita em Deus e reafirma que os dizeres não ferem a Constituição que foi assinada “sob a proteção de Deus”.
A expressão entrou nas cédulas de cruzados a pedido do então presidente e foram mantidas nas moedas de real a pedido de Fernando Henrique Cardoso, que em 1994 (ano da criação do Plano Real) era ministro da Fazenda.
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