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quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

Evangelho do dia


Quarta-feira, 4 de Dezembro de 2013.

Santo do dia: São João Damasceno, presbítero e Doutor da Igreja; São João, o Taumaturgo, Bispo
Cor litúrgica: roxo
Evangelho de hoje: São Mateus 15, 29-37
Primeira leitura: Isaías 25, 6-10
Leitura do livro do Profeta Isaías:

Naquele dia, 6o Senhor dos exércitos dará neste monte, para todos os povos, um banquete de ricas iguarias, regado com vinho puro, servido de pratos deliciosos e dos mais finos vinhos. 7Ele removerá, neste monte, a ponta da cadeia que ligava todos os povos, a teia em que tinha envolvido todas as nações. 8O Senhor Deus eliminará para sempre a morte e enxugará as lágrimas de todas as faces e acabará com a desonra do seu povo em toda a terra; o Senhor o disse. Naquele dia, se dirá: “Este é o nosso Deus, esperamos nele, até que nos salvou; este é o Senhor, nele temos confiado: vamos alegrar-nos e exultar por nos ter salvo”. 10E a mão do Senhor repousará sobre este monte.

- Palavra do Senhor
- Graças a Deus
Salmo 22 (23)

— O Senhor é o pastor que me conduz; não me falta coisa alguma. Pelos prados e campinas verdejantes ele me leva a descansar. Para as águas repousantes me encaminha, e restaura as minhas forças.

R: Na casa do Senhor habitarei pelos tempos infinitos.

— Ele me guia no caminho mais seguro, pela honra do seu nome. Mesmo que eu passe pelo vale tenebroso, nenhum mal eu temerei. Estais comigo com bastão e com cajado, eles me dão a segurança!

R: Na casa do Senhor habitarei pelos tempos infinitos.

— Preparais à minha frente uma mesa, bem à vista do inimigo; com óleo vós ungis minha cabeça e o meu cálice transborda.

R: Na casa do Senhor habitarei pelos tempos infinitos.
— Felicidade e todo bem hão de seguir-me, por toda a minha vida; e, na casa do Senhor, habitarei pelos tempos infinitos.

R: Na casa do Senhor habitarei pelos tempos infinitos.
Evangelho de Jesus Cristo segundo São Mateus 15, 29-37
 

- Aleluia, Aleluia, Aleluia!
- Eis que o Senhor há de vir a fim de salvar o seu povo; felizes são todos aqueles que estão prontos para ir-lhe ao encontro.

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São Mateus:

Naquele tempo, 29Jesus foi para as margens do mar da Galiléia, subiu a montanha, e sentou-se.30Numerosas multidões aproximaram-se dele, levando consigo coxos, aleijados, cegos, mudos, e muitos outros doentes. Então os colocaram aos pés de Jesus. E ele os curou. 31O povo ficou admirado, quando viu os mudos falando, os aleijados sendo curados, os coxos andando e os cegos enxergando. E glorificaram o Deus de Israel. 32Jesus chamou seus discípulos e disse: “Tenho compaixão da multidão, porque já faz três dias que está comigo, e nada tem para comer. Não quero mandá-los embora com fome, para que não desmaiem pelo caminho”. 33Os discípulos disseram: “Onde vamos buscar, neste deserto, tantos pães para saciar tão grande multidão?”34Jesus perguntou: “Quantos pães tendes?” Eles responderam: “Sete, e alguns peixinhos”. 35E Jesus mandou que a multidão se sentasse pelo chão. 36Depois pegou os sete pães e os peixes, deu graças, partiu-os, e os dava aos discípulos, e os discípulos, às multidões. 37Todos comeram, e ficaram satisfeitos; e encheram sete cestos com os pedaços que sobraram.
- Palavra da salvação
- Glória a Vós, Senhor
Comentário do dia: Papa Francisco 
Homilia de 30/05/2013 (trad. © Libreria Editrice Vaticana, rev)
 

 «Onde iremos buscar, num deserto, pães suficientes para saciar tão grande multidão?»
De onde nasce a multiplicação dos pães? A resposta encontra-se no convite de Jesus aos discípulos: «Dai-lhes vós mesmos de comer» (Lc 9,13) – «dar», compartilhar. Que compartilham os discípulos? Aquele pouco de que dispõem: cinco pães e dois peixes (ibid.). Mas são precisamente aqueles pães e peixes que, nas mãos do Senhor, saciam toda a multidão. E são exactamente os discípulos, confusos diante da incapacidade dos seus meios, da pobreza daquilo que podem pôr à disposição, que mandam as pessoas acomodar-se e que distribuem — confiando na palavra de Jesus — os pães e os peixes que saciam a multidão. E isto diz-nos que na Igreja, mas também na sociedade, uma palavra-chave da qual não devemos ter receio é «solidariedade», ou seja, saber pôr à disposição de Deus aquilo que temos, as nossas humildes capacidades, porque somente na partilha e no dom a nossa vida será fecunda e dará fruto. Solidariedade: uma palavra malvista pelo espírito mundano!

Esta tarde, mais uma vez, o Senhor distribui-nos o pão que é o seu Corpo, fazendo-Se dom. E também nós experimentamos a «solidariedade de Deus» para com o homem, uma solidariedade que nunca se esgota, uma solidariedade que não cessa de nos surpreender: Deus faz-Se próximo de nós; humilha-Se no sacrifício da Cruz, entrando na obscuridade da morte para nos dar a sua vida, que vence o mal, o egoísmo e a morte. Jesus entrega-Se a nós também esta tarde na Eucaristia, compartilha o nosso próprio caminho, aliás faz-Se alimento, o alimento autêntico que sustém a nossa vida inclusive nos momentos em que a vereda se torna árdua, quando os obstáculos diminuem os nossos passos. E na Eucaristia o Senhor faz-nos percorrer o seu caminho, que é de serviço, de partilha e de dom, e aquele pouco que temos, o pouco que somos, se for compartilhado, torna-se riqueza porque o poder de Deus, que é de amor, desce até à nossa pobreza para a transformar.
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