Não é sem tristeza que sentimos aproximar-se o fim deste mês de Maria!
Com efeito, durante o mês de maio sentimos uma proteção especial de Nossa Senhora estender-se sobre todos os fiéis, e a alegria que ilumina nossos corações exprime a universal certeza dos católicos de que o indispensável patrocínio de nossa Mãe celestial se torna, durante o mês de maio, ainda mais solícito, mais amoroso, mais cheio de visível misericórdia e exorável condescendência.
Entretanto, depois de cada mês de maio, alguma coisa fica, se tivermos sabido viver convenientemente estes trinta e um dias especialmente consagrados a Nossa Senhora.
O que nos fica é uma devoção maior, uma confiança mais especial, e, por assim dizer, uma intimidade tão mais acentuada com Nossa Senhora, que em todas as vicissitudes da vida saberemos pedir com mais respeitosa insistência, esperar com mais invencível confiança, e agradecer com mais humilde carinho todo o bem que Ela nos faça.
Nossa Senhora é a Rainha do Céu e da Terra, e, ao mesmo tempo, nossa Mãe. É esta a convicção com que entramos sempre no mês de maio, e tal convicção se radica cada vez mais em nós, lança claridades e fortaleza sempre maior, quando o mês de maio se encerra.
Maio nos ensina a amar a Maria Santíssima por sua própria glória, por tudo quanto Ela representa nos planos da Providência. E nos ensina também a viver de modo mais constante nossa vida de união filial a Maria.
Como conclusão deste mês de Maria, façamos nossas duas súplicas da ladainha das Rogações, referentes às necessidades mundiais da Santa Madre Igreja:
“Para que vos digneis humilhar os inimigos da Santa Igreja, vos rogamos, Senhor!
“Para que vos digneis exaltar a Santa Igreja, vos rogamos, Senhor!”
Fonte: Plínio Corrêa de Oliveira, em Legionário N.o 563, 23 de maio de 1943 – Transcrito de:www.pliniocorreadeoliveira. info
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