DEMITIDO!
Família desfeita
15.07.2014
Após vazamento, CBF confirma demissão de Luiz Felipe Scolari do comando técnico da Seleção Brasileira
A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) confirmou no final da tarde de ontem a saída de Luiz Felipe Scolari e de toda comissão técnica da Seleção Brasileira que terminou em quarto lugar na Copa do Mundo. O treinador foi marcado no torneio pela acachapante goleada por 7 a 1 sofrida contra a Alemanha, na semifinal.
A entidade diz ainda que José Maria Marin, o seu presidente, dará uma entrevista na próxima quinta-feira, no Rio de Janeiro, para comentar mais sobre a decisão. Na mesma nota, a CBF informa que a diretoria aceitou o pedido de demissão do treinador e agradeceu o resgate da autoestima do brasileiro.
"O Scolari e toda a sua comissão técnica merecem o nosso respeito e agradecimento. Eles foram responsáveis por devolver ao povo brasileiro o seu amor pela Seleção, mesmo não tendo conseguido o nosso objetivo maior", disse Marin.
"Vimos nas ruas o povo vestido de verde-amarelo, exibindo a bandeira nacional com orgulho e mostrando sua paixão pela Seleção como há muito tempo não acontecia. Claro que essa comissão técnica e esses jogadores contribuíram decisivamente para que esse sentimento voltasse. A todos eles, portanto, o nosso renovado agradecimento", disse o mandatário da entidade.
Retrospecto
Depois de um ano e meio no comando da Seleção Brasileira, Felipão comandou o Brasil em 29 jogos, obtendo 19 vitórias, seis empates e quatro derrotas - 72,4% de aproveitamento.
O número é semelhante à sua primeira passagem, quando teve quase 75% dos pontos (20 vitórias, um empate e sete derrotas), mas foi campeão do mundo em 2002. Na Copa no Brasil, a equipe ficou em quarto lugar deixando a competição com duas derrotas fortes: 7 a 1 para a Alemanha, na semifinal, e 3 a 0 para a Holanda, na disputa que valeu o terceiro lugar.
Apoio
Ontem, o ministro do Esporte, Aldo Rebelo, afirmou que Luiz Felipe Scolari e seus jogadores não podem ser crucificados como os únicos responsáveis pelo vexame do Brasil na Copa do Mundo. Ainda assim, o titular da pasta defende um choque de gestão no futebol brasileiro para que o país possa dar a volta por cima nos próximos Mundiais.
Segundo o ministro, o problema do futebol brasileiro é mais profundo que as goleadas da Alemanha e Holanda na reta final da Copa do Mundo, por 7 a 1 e 3 a 0, respectivamente. O Brasil fez uma campanha decepcionante e amargou um quarto lugar na Copa disputada em casa.
"O Felipão é um profissional vitorioso e o que aconteceu com Alemanha e Holanda não apaga a história dele de campeão por clubes e seleção", disse o ministro em entrevista à Reuters, após evento no Maracanã.
"Acho que atribuir a uma pessoa, a um grupo de jogadores, ao Felipão ou ao Parreira a responsabilidade pelo que passamos não é correto nem justo", acrescentou.
O ministro evitou especular sobre o futuro substituto de Felipão, mas entende que o mercado brasileiro tem excelentes técnicos para dirigir a seleção.
"Nós temos grandes treinadores e podemos escolher um entre tantos existentes", ressaltou.
FONTE:
http://diariodonordeste.verdesmares.com.br/cadernos/jogada/familia-desfeita-1.1058403
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