PERSONAGEM
O ano em que eles perderam o medo
01.07.2014
Em 2014, os pequenos estão mostrando que não se ocupam mais em ser apenas meros coadjuvantes
Definitivamente, eles perderam o medo. Nesta segunda-feira, último dia do mês de junho, foi o momento para a seleção da Argélia mostrar ao mundo que camisa não é garantia de vitória. Pelo menos na atual edição da Copa.
Nos Mundiais, corriqueiramente, as zebras, quando ocorriam, se limitavam mais à primeira fase, sem fazer muitos estragos no desenrolar do evento. Na Copa do Brasil, algumas se concretizaram, outras chegaram muito perto de acontecer. Ou depois da sofrida vitória do Brasil sobre o Chile, com direito a bola na trave de Julio Cesar no último minuto da prorrogação e disputa indo para os pênaltis, alguém duvida que os donos da casa poderiam ter caído bem antes da hora? E isso para um seleção que era acostumada a não meter medo nos brasileiros.
A Argélia, equipe que antes não havia ido a muito mais que um par de mundiais, também maltratou milhões de corações alemães. Os jogadores do time africano, assim como os chilenos no sábado, não pareciam muito preocupados com o chamado "peso" da camisa que vestia seus rivais nesta segunda-feira, no duelo de Porto Alegre (RS). Em muitos momentos, ficaram perto da vitória na partida que foi definida apenas na prorrogação.
O tal respeito que as seleções de menor expressão sempre nutriram pelas equipes mais "estreladas" não foi entronizado pelos costa-riquenhos na primeira fase da competição. Ao que parece, ninguém avisou à equipe centro-americana que uma espécie de regra de etiqueta estaria implícita quando jogassem contra campeões do mundo. E não foram três resultados - vitórias contra Itália e Uruguai e empate ante a Inglaterra - conquistados a ferro e fogo, como costuma acontecer em zebras. Foram placares construídos com um jogo de bom nível técnico.
Outro time que anda deixando de lado o passado é a Colômbia. Após obter 100% de aproveitamento na 1ª fase e atropelar o Uruguai nas oitavas, a equipe treinada pelo argentino José Pekerman agora tentará reescrever sua história diante do sempre favorito Brasil, sexta-feira, em Fortaleza.
Pery Negreiros
Editor
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FONTE:
http://diariodonordeste.verdesmares.com.br/cadernos/jogada/o-ano-em-que-eles-perderam-o-medo-1.1049035
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