Coisa certa é a presença de outrem em castigar o que sofre. Não é algo desconhecido a feroz vontade da humanidade de alcançar o “poduim”, são diversas as formas usadas pelos que deixam suas paixões lhe guiarem para subir sobre a humanidade: destroem a si próprios em busca de um sonho ilusório.
Desde do nosso nascimento ansiamos pelos “olhos do mundo” queremos que todos nos sejam subservientes, usamos vários métodos desde do chorar ao fazer um rosto de raiva, no começo e isso é valido e conseguimos o que desejamos. Porém ao passar do tempo, e se não formos admoestados, veremos que estes antigos métodos não mais funcionarão e desejaremos usar alguns mais sofisticados, ponhar-nos-emos a pensar em coisas mais irresistíveis que as nossas principais vítimas – nossos pais – não conseguiram escarpa-se, sendo estas: fazer mal a nós mesmos. Por sabermos que eles nos amam mais do que a si mesmos iremos querer nos fazer mal, usaremos as piores drogas que nos faram definhar, veremos eles aos nossos pés fazendo de tudo em nosso agrado. Assim prosseguiremos em nossa loucura de querer ser o centro do poder, ser grandes monarcas que tem o mundo como um grande tabuleiro de um jogo velho.
Passada a faze de nossa casa patriarcal, vemos um mundo totalmente insubmisso aos nossos desejos, que raiva isso nos impeli. Tentaremos fazer tudo aquilo que antes fizemos, nada funciona. Descobrimos que eles não nos amam mais do que si próprios, vemos que eles têm amor para consigo, e com isso criamos mais uma saída, infligiremos estes de dor e assim estaremos acima deles, nos alegramos como sua tristeza.
Este exemplo que dou-vos acima é da humanidade que não se deixa escravizar por Deus, vive de forma a buscar a realeza. É! Neste mundo somente há duas vertentes: os reis e os escravos. Os que não desejam ser escravos buscaram o trono. São esses – os que não querem ser escravos – que importunam os que sofrem, pois se sentem vazios por não alcançarem o que desejam – ser reis -, uma vez que somente Deus e não-ser podem possuir a realeza, cada um em seu polo. O vazio dos que buscam a realeza lhe faz buscar um preenchimento retirando a alegria que é própria do outro o tornando vazio e querendo que o que antes lho preenchia venha a lhe preencher.
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