Modelo faz sucesso postando fotos sem retoques
A história da modelo inglesa Iskra Lawrence daria um belo livro com final feliz. Aos 16 anos, ela cavou uma vaguinha no casting de uma agência de modelos, e acabou sendo rejeitada por causa de suas medidas avantajadas.
Diante da negativa, ela resolveu usar as redes sociais para ajudar as pessoas consideradas “fora do padrão”. Acabou se transformando em uma das maiores influenciadoras da atualidade.
Aos 25 anos, Iskra é a principal modelo da Aerie, uma grife de lingeries da American Eagle(considerada rival da Victoria’s Secret), porta-voz da NEDA (Associação Nacional de Disturbios Alimentares) e nova editora-chefe do site Runway Riot — página feita exclusivamente para as mulheres que não se sentem representadas pelos padrões impostos pelas grifes.
Nas redes sociais, principalmente em seu Instagram, ela passa um importante recado. Iskra posta foto sem retoques para inspirar outras mulheres a aceitarem e a gostarem de suas formas. A loira não tem vergonha alguma de exibir suas estrias e celulites, e a maior prova de que tudo está dando certo, é a quantidade de seguidores: 1,2 milhão só no Instagram.
Em entrevista recente à Glamour, ela contou que o trabalho de modelo na Aerie ajudou a perceber que ela poderia ajudar outras pessoas fazendo isso:
“A Aerie é formada por pessoas realmente apaixonadas por essa causa. Algumas delas têm filhas que já tiveram problemas com alimentação e, quando eu comecei a trabalhar lá, vi que a minha vida mudou e quis ajudar outras meninas. Comecei a colocar fotos sem retoques nas minhas redes sociais e a falar sobre isso e, atualmente, recebo muitas mensagens e faço questão de responder”, explicou Iskra.
Ajudar outras mulheres é o objetivo principal da inglesa atualmente:
“Esse problema [de estar ‘fora dos padrões’] me tocou muito. Eu acordo todos os dias, me olho e penso o que vou fazer para mudar a vida dessas meninas, para que ninguém passe pelo que eu passei quando tentava me encaixar nos padrões, olhando aquelas roupas apertadas e desejando que meu corpo mudasse”, completou.
No site Runway Riot, ela quer falar não apenas sobre moda, mas sobre saúde física e mental.
“Não vamos falar o termo ‘plus size’. Nós queremos que seja um lugar inspirador, sem retoques. Quero falar mais do que sobre moda, mas sobre cuidados e saúde mental. Vamos vender roupas em tamanhos categorizados, mas também queremos criar a nossa própria linha no futuro. As peças em tamanhos maiores não devem parecer feias ou diferentes, elas devem se adequar a moda universal. Eu quero chegar perto de empresas como Chanel e Dior e dizer ‘olha, essas mulheres estão consumindo bens mais caros e elas querem fazer compras, por isso, certifiquem-se de criar tamanhos maiores’”, finalizou.
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FONTE: CENAPOP
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