"A Paralimpíada tem risco de não ser realizada. Isso se não tiver recursos de empresas estatais e privadas", disse um assessor de Michel Temer
© Reuters / Pilar Olivare |
O governo federal está preocupado que a Paralimpíada seja afetada pela falta de verbas. Na última sexta-feira (12), a Justiça Federal do Rio proibiu repasses da União e da prefeitura para o Comitê Rio-2016, isso desencadeou a posição do Planalto para que as estatais injetem recursos no evento, por meio de cotas de patrocínio.
No entanto, como destaca o jornal O Globo, o governo teme ainda que sua imagem na área social fique prejudicada, uma vez que os Jogos Paralímpicos são associados à superação dos atletas e ao respeito a pessoas com deficiência física.
A equipe do presidente interino Michel Temer considera que a Olimpíada do Rio não corre risco financeiro. O custo da cerimônia de encerramento é inferior ao da festa de abertura. Mas, a Paralimpíada, que começa em 7 de setembro, pode estar ameaçada por falta de recursos.
"A Paralimpíada tem risco de não ser realizada. Isso se não tiver recursos de empresas estatais e privadas. É um risco que o governo não quer correr", afirmou um assessor do presidente interino. "O governo está incentivando uma conversa das estatais para viabilizar esses patrocínios. Do cofre do governo federal, dos ministérios, não pode sair nada", completou.
Segundo a deterinação da juíza federal Marcia Maria Nunes de Barros, a União e a prefeitura do Rio não podem repassar verbas ao comitê organizador, até que a entidade dê transparência aos gastos, divulgando-os publicamente e repassando-os ao Ministério Público Federal e ao Tribunal de Contas da União.
A publicação refere que, de acordo com a lei, em caso de déficit nas contas do comitê, os governos estadual e municipal devem arcar com o prejuízo. O descumprimento da ordem judicial poderá resultar em multa de R$ 100 mil. Ainda cabe recurso contra a decisão.
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