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quarta-feira, 3 de agosto de 2016

Prejuízos com novo feriado olímpico podem chegar a R$ 1 bilhão em um dia

Decreto inesperado colabora para rombo na economia, prejuízo total chega a R$ 2,5 bi


O decreto de última hora de mais um feriado pelo prefeito Eduardo Paes, no calendário dos Jogos Olímpicos, aumentará ainda mais o rombo na economia da capital. Um levantamento do Jornal do Brasil mostra que os prejuízos podem chegar a R$ 1 bilhão em apenas um dia. 
Com os quatro feriados já decretados, os diversos setores da economia (comércio, indústrias e serviços, por exemplo) perderão aproximadamente R$ 2,5 bilhões. De acordo com cálculos do economista Renê Garcia, feriados programados com maior antecedência, como os outros três feriados olímpicos, provocam rombos diários de R$ 480 milhões, mas, no caso do novo decreto, a estimativa é que o prejuízo seja dobrado. Ele explica:
"Dado o fato de que o feriado de quinta-feira foi decretado inesperadamente, com apenas dois dias de antecedência, a possibilidade de compensação é muito prejudicada ou nula. Esta é uma diferença importante entre feriado planejado e não planejado", explica Garcia, economista-diretor da RG&A Consultores Associados, professor da PUC-Rio, ex- secretário de Fazenda do Estado do Rio de Janeiro e ex-presidente da Superintendência de Seguros Privados (SUSEP).
Economista afirma que nem todos os setores da economia conseguem compensar feriados
Economista afirma que nem todos os setores da economia conseguem compensar feriados
Com PIB nominal de R$ 250 milhões em 2015 e a subtração de quatro dos 252 dias úteis ao ano, o prejuízo diário pode chegar a R$ 1 bilhão. O economista informa, porém, que quase sempre os diferentes setores conseguem fazer um planejamento e esse rombo diário pode ser reduzido a até R$ 480 milhões, em contas mais otimistas. "No caso desse feriado não planejado, decretado bem em cima da hora, vai ser como se o dia 4 de agosto tivesse simplesmente sumido do calendário. De todo modo, o prejuízo com os quatro dias é bastante considerável", afirma Garcia.
Segundo ele, as compensações se dão, por exemplo, com setores que funcionarão com maior força nas próximas três semanas da Olimpíada, como é o caso dos serviços em turismo. "Esses setores provocam algum alívio e amenizam o impacto na economia, mas eles não resolvem o problema de empresários que estão em outros ramos da economia da capital fluminense", argumenta o economista.

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