Entenda o 'blackout' causado pela ingestão excessiva de bebidas
A amnésia provocada pelo consumo excessivo de álcool é um problema sério que se caracteriza pela incapacidade do cérebro registar os eventos ocorridos durante a bebedeira. De acordo com o Instituto Nacional de Abuso do Álcool e de Alcoolismo dos Estados Unidos (NIAAA, na sigla em inglês), citado em matéria publicada pelo site da emissora britânica BBC, os circuitos nervosos do hipocampo (área do cérebro relacionada às memórias recentes) são inibidos pela bebida alcoólica.
Esse processo leva a falhas no sistema de registo cerebral.
O NIAAA mostra que existem dois tipos de "blackouts" ou "apagões" da memória. O mais comum, chamado de "blackout" fragmentado, ocorre quando um indivíduo retém apenas partes dos acontecimentos, embora tenha se esquecido de detalhes do período em que a pessoa estava embriagada. Por exemplo, o "bebum" pode lembrar de algum drink consumido, mas esquecer quem pagou a conta. Ainda assim, os especialistas afirmam que um esforço de memória pode ajudar a recordar os detalhes ausentes.
Já o segundo tipo de amnésia é classificada como "blackout" total. Ela é do tipo severa e chega a abranger um período de várias horas. Geralmente, a vítima do excesso de álcool não consegue lembrar o que aconteceu na noite anterior, porque a informação não chegou a ser totalmente registada pelo cérebro.
Segundo os especialistas ouvidos pela BBC, os "blackouts" fragmentados são muito comuns, especialmente entre os jovens consumidores de álcool.
"De 30% a 50% dos jovens adultos que bebem relatam ter tido alguma experiência de 'apagão' relacionado ao consumo de álcool", afirma a pesquisadora Kate Carey, professora da Universidade de Brown, nos Estados Unidos, em entrevista à BBC.
O efeito negativo no cérebro, conforme a cientista, ocorre quando a concentração de álcool no sangue sobe de forma rápida e alcança níveis elevados – normalmente quando se consome muito álcool em pouco tempo ou quando se bebe de estômago vazio.
De acordo com o NIAAA, as mulheres são mais suscetíveis aos "apagões". "Elas têm maior propensão para ingerir bebidas com o estômago vazio do que os homens e tendem a beber mais drinks do que cerveja", diz o instituto à emissora britânica.
Sinais
A pesquisadora Kate Carey explica que não há necessariamente sinais visíveis de que uma pessoa esteja em processo de "blackout" alcóolico.
Como as funções básicas do cérebro permanecem ativas mesmo com o organismo sofrendo intoxicação por álcool, é possível que a pessoa esteja acordada e ativa, mas que não se lembrará das coisas posteriormente.
No entanto, podem surgir sinais como a distração recorrente e a incapacidade de manter uma conversa de forma inteligível, por exemplo.
Além dos "apagões", os especialistas alertam que a ingestão excessiva de bebidas alcoólicas causam outros problemas de saúde e são sinais de que a pessoa está viciada e precisa de tratamento.
(foto: Pixabay) |
Esse processo leva a falhas no sistema de registo cerebral.
O NIAAA mostra que existem dois tipos de "blackouts" ou "apagões" da memória. O mais comum, chamado de "blackout" fragmentado, ocorre quando um indivíduo retém apenas partes dos acontecimentos, embora tenha se esquecido de detalhes do período em que a pessoa estava embriagada. Por exemplo, o "bebum" pode lembrar de algum drink consumido, mas esquecer quem pagou a conta. Ainda assim, os especialistas afirmam que um esforço de memória pode ajudar a recordar os detalhes ausentes.
Já o segundo tipo de amnésia é classificada como "blackout" total. Ela é do tipo severa e chega a abranger um período de várias horas. Geralmente, a vítima do excesso de álcool não consegue lembrar o que aconteceu na noite anterior, porque a informação não chegou a ser totalmente registada pelo cérebro.
Segundo os especialistas ouvidos pela BBC, os "blackouts" fragmentados são muito comuns, especialmente entre os jovens consumidores de álcool.
"De 30% a 50% dos jovens adultos que bebem relatam ter tido alguma experiência de 'apagão' relacionado ao consumo de álcool", afirma a pesquisadora Kate Carey, professora da Universidade de Brown, nos Estados Unidos, em entrevista à BBC.
O efeito negativo no cérebro, conforme a cientista, ocorre quando a concentração de álcool no sangue sobe de forma rápida e alcança níveis elevados – normalmente quando se consome muito álcool em pouco tempo ou quando se bebe de estômago vazio.
De acordo com o NIAAA, as mulheres são mais suscetíveis aos "apagões". "Elas têm maior propensão para ingerir bebidas com o estômago vazio do que os homens e tendem a beber mais drinks do que cerveja", diz o instituto à emissora britânica.
Sinais
A pesquisadora Kate Carey explica que não há necessariamente sinais visíveis de que uma pessoa esteja em processo de "blackout" alcóolico.
Como as funções básicas do cérebro permanecem ativas mesmo com o organismo sofrendo intoxicação por álcool, é possível que a pessoa esteja acordada e ativa, mas que não se lembrará das coisas posteriormente.
No entanto, podem surgir sinais como a distração recorrente e a incapacidade de manter uma conversa de forma inteligível, por exemplo.
Além dos "apagões", os especialistas alertam que a ingestão excessiva de bebidas alcoólicas causam outros problemas de saúde e são sinais de que a pessoa está viciada e precisa de tratamento.
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