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“Fui surpreendido nesta manhã com a declaração do nosso secretário da Receita de que seria criado um novo imposto para as igrejas. Quero me dirigir a todos vocês dizendo que essa informação não procede”, disse o presidente no vídeo.
“No nosso governo, nenhum imposto será criado, em especial contra as igrejas, que além de terem um excelente trabalho social prestado a toda a comunidade, reclamam eles –em parte com razão, no meu entendimento– que há uma bitributação nessa área”, assegurou o presidente.
Em linha similar, o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), também rebateu as declarações de Cintra e disse, em publicação no Twitter, que a Casa não aprovará a criação de novos tributos.
“Não vamos tratar de aumento de impostos na Câmara, não passa. O foco agora é a Previdência para fazer o país crescer, gerar empregos. Depois vamos debater a reforma tributária para cortar impostos, não para aumentar”, escreveu Maia.
Em entrevista publicada no jornal Folha de S.Paulo, Cintra disse que quer acabar com a contribuição previdenciária sobre a folha de pagamentos e criar a Contribuição Previdenciária (CP), um tributo que vai incidir sobre todas as transações financeiras, bancárias ou não.
Reconhecendo que seria algo polêmico, Cintra explicou ao jornal que mesmo fiéis de igrejas deverão pagar o imposto quando contribuírem com o dízimo.
(Por Eduardo Simões, em São Paulo)
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