ANIVERSÁRIO DA CAPITAL
A cidade desperta
O aniversário marca o começo de um novo ciclo. Os votos são, sempre, desejos para o futuro: alegrias, saúde, sucesso e, porque tem que ser, dinheiro. Ao mesmo tempo, o marco tem algo de encruzilhada, com uma estrada atrás de si e outras à frente. Olhar para trás, é irresistível. Mesmo quando quem aniversaria é uma cidade.
Fortaleza chega hoje aos 293 anos. Ainda que seja grande a tentação de olhar saudosa ao passado, como parece próprio das cidades, não tem outra escolha a não ser encarar o terreno que se espraia à frente, com caminhos que se insinuam e outros que, sem terem sido traçados, podem ser trilhados. O tempo corre na mesma direção para as pessoas e as cidades, mas enquanto o futuro é limitado para as primeiras (o corpo se exaure e não há quem escape da morte), as últimas não têm um limite para cessar de existir.
Não é possível resignar-se e esperar que a vida as carregue. Reinventar-se é compulsório e o ritmo, no último século e meio, é cada vez mais intenso. Mas Fortaleza tem as suas singularidades e um jeito próprio de marcar o texto, de se mexer, de mudar nas feições, de olhar para o passado, de sonhar o futuro e de surpreender-se com seu presente.
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A cidade desperta
Gustavo Pellizon |
Fortaleza chega hoje aos 293 anos. Ainda que seja grande a tentação de olhar saudosa ao passado, como parece próprio das cidades, não tem outra escolha a não ser encarar o terreno que se espraia à frente, com caminhos que se insinuam e outros que, sem terem sido traçados, podem ser trilhados. O tempo corre na mesma direção para as pessoas e as cidades, mas enquanto o futuro é limitado para as primeiras (o corpo se exaure e não há quem escape da morte), as últimas não têm um limite para cessar de existir.
Não é possível resignar-se e esperar que a vida as carregue. Reinventar-se é compulsório e o ritmo, no último século e meio, é cada vez mais intenso. Mas Fortaleza tem as suas singularidades e um jeito próprio de marcar o texto, de se mexer, de mudar nas feições, de olhar para o passado, de sonhar o futuro e de surpreender-se com seu presente.
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