No Dia Nacional da Tapioca, celebrado nesta segunda-feira (15), conheça histórias de vida sustentadas pela tradicional iguaria.
O cheiro inebriante que lembra ‘casa de vó’ chama atenção. Com aroma do Nordeste, o casamento da goma aquecida na chapa com diferentes recheios é comemorado nesta segunda-feira, dia 15 de julho, estabelecido como o Dia Nacional da Tapioca. A iguaria que nutre famintos também alimenta histórias. "A tapioca representa minha sobrevivência e a de quem trabalha comigo", partilha Leonicia Rodrigues, de 63 anos.
Natural de Quixadá, no interior do Ceará, a mulher conta que vende o produto no Centro das Tapioqueiras, localizado no Bairro Messejana, na capital, há 18 anos. Entre as outras 25 lojas, o "Recanto do Sertão", nome de seu estabelecimento, foi sustento para os quatro filhos e, atualmente, emprega oito pessoas.
Na cozinha, ela recorda sua trajetória enquanto é preparada a opção mais pedida da casa, carne do sol com queijo coalho. Leonicia trabalhou como professora no interior do estado e mudou-se para Fortaleza na década de 1980 em busca de melhores condições de vida para sua família. Na capital do Ceará, chegou a realizar serviços como costureira, porém, trocou de ofício a convite do irmão.
"Desde pequena consumia tapioca caseira, mas nunca pensei em trabalhar com ela para sobreviver. Meu irmão me doou esse espaço e hoje não me vejo sem isso aqui".
Após tantos anos na profissão, para a vendedora, testemunhar a 'primeira mordida' ainda é considerada a recompensa mais gratificante. "Já viajei com a tapioca para eventos em outros estados. Todo mundo gosta e tem muita gente que vem de longe só experimentar".
De mãe para filho
É de se esperar que as opções encontradas no Centro das Tapioqueiras sejam diferentes, mas as variações de uma loja específica são deliciosamente inusitadas. Receitas com sorvete ou carne de caranguejo são concretizadas por Germano Oliveira, de 38 anos. Há dois anos na "Tapiocaria Deus Conosco", o vendedor busca inovar nos recheios para ajudar na renda familiar.
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Tapioca com carne de sol, feita por Leonícia Rodrigues, no Ceará. — Foto: Isanelle Nascimento/SVM |
Natural de Quixadá, no interior do Ceará, a mulher conta que vende o produto no Centro das Tapioqueiras, localizado no Bairro Messejana, na capital, há 18 anos. Entre as outras 25 lojas, o "Recanto do Sertão", nome de seu estabelecimento, foi sustento para os quatro filhos e, atualmente, emprega oito pessoas.
Já viajei com a tapioca para eventos em outros estados. Todo mundo gosta e tem muita gente que vem de longe só experimentar”, diz a tapioqueira Leonícia . — Foto: Isanelle Nascimento /SVM |
"Desde pequena consumia tapioca caseira, mas nunca pensei em trabalhar com ela para sobreviver. Meu irmão me doou esse espaço e hoje não me vejo sem isso aqui".
Após tantos anos na profissão, para a vendedora, testemunhar a 'primeira mordida' ainda é considerada a recompensa mais gratificante. "Já viajei com a tapioca para eventos em outros estados. Todo mundo gosta e tem muita gente que vem de longe só experimentar".
De mãe para filho
É de se esperar que as opções encontradas no Centro das Tapioqueiras sejam diferentes, mas as variações de uma loja específica são deliciosamente inusitadas. Receitas com sorvete ou carne de caranguejo são concretizadas por Germano Oliveira, de 38 anos. Há dois anos na "Tapiocaria Deus Conosco", o vendedor busca inovar nos recheios para ajudar na renda familiar.
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