A condição atinge uma a cada seis mulheres e é difícil de tratar
De acordo com um estudo realizado na Universidade de Boston, nos Estados Unidos, nos últimos anos se registrou um aumento dos casos de vulvodínia. Apesar da condição de saúde ser pouco conhecida e falada, pode afetar uma em cada seis mulheres.
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A dor nos nervos na região genital crônica não é fácil de tratar e pode agravar significativamente pelo uso de calças muito justas ou depilação (que deixa a pele mais exposta à fricção com a roupa íntima e outros tecidos, como rendas e sintéticos) na região.
Os cientistas acompanharam 434 mulheres entre os 18 e 40 anos. Todas sofriam com dores na vulva. Chegaram à conclusão de que mulheres que removem todo os pelos com depilação tem um risco 74% mais elevado de desenvolver a doença. E entre aquelas que usavam calças apertadas o risco duplicava. A exposição da região e a fricção constante aumentam o risco de infecções que podem levar à vulvodínia.
A condição é difícil de ser tratada pois o diagnóstico é complicado. A dor varia de ardência a contrações.
Se sente desconforto e dores na zona dos genitais não hesite em contactar um médico ou ginecologista.
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