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Olá, leitor!Há 100 anos, em 9 de janeiro de 1920, nascia no Recife João Cabral de Melo Neto, poeta e diplomata brasileiro. Durante a carreira, ele trabalhou em países como Espanha, Inglaterra, Suíça, Paraguai e Senegal. Na literatura, fez parte da terceira geração do Modernismo e escreveu poemas marcados pela objetividade e pelo rigor formal.
Filho de Antônio Cabral de Melo e de Carmen Carneiro Leão, João passou boa parte da infância nos engenhos de açúcar da família e criou o hábito de recitar cordéis para os trabalhadores locais. Estudou no Colégio de Ponte d’Uchôa, dos Irmãos Maristas, e em 1937, começou a trabalhar no Departamento de Estatística do Estado. Pouco depois, passou a frequentar o Café Lafayette, local de reunião dos intelectuais do Recife.
Vida e obra
Em 1942, João se estabeleceu com a família no Rio de Janeiro e lançou seu primeiro livro de poemas, Pedra do Sono, com influências surrealistas. No ano seguinte, a Revista do Brasil, focada em literatura, publicou seu texto Os Três Mal-Amados, inspirado no poema Quadrilha, de Carlos Drummond de Andrade.
Na metade da década de 1940, ele prestou concurso para iniciar a carreira diplomática. Em 1947, viajou para a Espanha, onde trabalhou como vice-cônsul no Consulado Geral de Barcelona. Lá, lançou a trilogia Psicologia da Composição, A fábula de Anfion e Antiode, obra metalinguística que reflete sobre a escrita de poemas, e, prestes a ser transferido para Londres, publicou Cão sem plumas, no qual aborda a temática da seca no Nordeste.
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