Peritos de Informática Forense dão dicas para manter seu dispositivo móvel mais seguro
Com o crescimento da quantidade de dispositivos móveis com acesso à internet e o uso de aplicativos de redes sociais, crescem também a incidência e a variação de crimes praticados e articulados através destas ferramentas digitais. Para constatar tais crimes, o Núcleo de Perícia Tecnológica e Apoio Técnico (NPTAT) da Perícia Forense do Estado do Ceará (Pefoce) atua na perícia destes dispositivos para detectar os mais variados tipos de delitos.
No NPTAT, os peritos de informática forense analisam celulares, dispositivos de armazenamento de dados, computadores, notebooks, HDs entre outras ferramentas com intuito de conseguir provas acerca de um crime ocorrido na esfera digital, ou que tenha sido articulado por meio de equipamentos tecnológicos. De acordo com os peritos que analisam esses casos, é possível adotar medidas de segurança para evitar cair em golpes praticados em meios digitais.
Clonagem do WhatsApp
Um dos golpes mais recorrentes, atualmente, é a “clonagem” de contas do aplicativo WhatsApp, que na verdade é o furto do acesso à conta, que é realizado através da desabilitação da conta da vítima. De acordo com o perito criminal e especialista em ciência da computação, Leonardo Fernandes de Andrade, geralmente o criminoso escolhe a vítima em sites de vendas. “A vítima pode ter anunciado em algum site a venda de um automóvel e deixado o seu telefone para contato, por exemplo. A partir desta informação, o criminoso entra em contato com a vítima alegando algum erro no anúncio e solicita que a vítima confirme um código que vai chegar por SMS, no entanto, esse código é a validação da conta do WhatsApp da vítima, que é instalado em outro aparelho”, explica.
Com a conta da vítima em mãos, o criminoso tem acesso a backups com todas as conversas e todos os contatos da vítima, podendo se passar por ela pedindo uma transferência de dinheiro para uma suposta emergência, ou chantageando a vítima proprietária da conta ameaçando expor algum material íntimo.
Orientações
Ao sofrerem esse tipo de fraude, as vítimas devem procurar uma delegacia da Polícia Civil para registrar o Boletim de Ocorrência. Já para recuperar a conta, o usuário deve enviar um e-mail para support@whatsapp.com. O assunto deve conter a informação “Perdido/Roubado: Por favor, desative minha conta”. No corpo do e-mail, a pessoa deve colocar o número do telefone incluindo o código do país. O código nacional do Brasil é +55 – por exemplo, +55 (85) 99999.9999. Ao receber a informação, a empresa irá desativar a conta, que só poderá ser utilizada após sete dias.
Caso o criminoso tenha habilitado a verificação em duas etapas, a vítima deverá reinstalar o aplicativo e digitar códigos aleatórios e em repetidas vezes. Com isso, a conta será suspensa, e depois de sete dias, o usuário receberá um novo SMS no aparelho celular com o novo código de ativação.
Dicas
Para evitar cair em um golpe desta natureza, o perito Leonardo Andrade dá algumas dicas para manter dispositivos móveis, computadores e redes sociais mais seguros: habilitar a verificação em duas etapas para a conta do WhatsApp e demais redes sociais, utilizar codificação no aparelho de criptografia para proteção dos dados do dispositivo e do armazenamento, utilizar sempre senhas fortes acima de 8 dígitos com números, letras e símbolos.
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No NPTAT, os peritos de informática forense analisam celulares, dispositivos de armazenamento de dados, computadores, notebooks, HDs entre outras ferramentas com intuito de conseguir provas acerca de um crime ocorrido na esfera digital, ou que tenha sido articulado por meio de equipamentos tecnológicos. De acordo com os peritos que analisam esses casos, é possível adotar medidas de segurança para evitar cair em golpes praticados em meios digitais.
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Um dos golpes mais recorrentes, atualmente, é a “clonagem” de contas do aplicativo WhatsApp, que na verdade é o furto do acesso à conta, que é realizado através da desabilitação da conta da vítima. De acordo com o perito criminal e especialista em ciência da computação, Leonardo Fernandes de Andrade, geralmente o criminoso escolhe a vítima em sites de vendas. “A vítima pode ter anunciado em algum site a venda de um automóvel e deixado o seu telefone para contato, por exemplo. A partir desta informação, o criminoso entra em contato com a vítima alegando algum erro no anúncio e solicita que a vítima confirme um código que vai chegar por SMS, no entanto, esse código é a validação da conta do WhatsApp da vítima, que é instalado em outro aparelho”, explica.
Com a conta da vítima em mãos, o criminoso tem acesso a backups com todas as conversas e todos os contatos da vítima, podendo se passar por ela pedindo uma transferência de dinheiro para uma suposta emergência, ou chantageando a vítima proprietária da conta ameaçando expor algum material íntimo.
Orientações
Ao sofrerem esse tipo de fraude, as vítimas devem procurar uma delegacia da Polícia Civil para registrar o Boletim de Ocorrência. Já para recuperar a conta, o usuário deve enviar um e-mail para support@whatsapp.com. O assunto deve conter a informação “Perdido/Roubado: Por favor, desative minha conta”. No corpo do e-mail, a pessoa deve colocar o número do telefone incluindo o código do país. O código nacional do Brasil é +55 – por exemplo, +55 (85) 99999.9999. Ao receber a informação, a empresa irá desativar a conta, que só poderá ser utilizada após sete dias.
Caso o criminoso tenha habilitado a verificação em duas etapas, a vítima deverá reinstalar o aplicativo e digitar códigos aleatórios e em repetidas vezes. Com isso, a conta será suspensa, e depois de sete dias, o usuário receberá um novo SMS no aparelho celular com o novo código de ativação.
Dicas
Para evitar cair em um golpe desta natureza, o perito Leonardo Andrade dá algumas dicas para manter dispositivos móveis, computadores e redes sociais mais seguros: habilitar a verificação em duas etapas para a conta do WhatsApp e demais redes sociais, utilizar codificação no aparelho de criptografia para proteção dos dados do dispositivo e do armazenamento, utilizar sempre senhas fortes acima de 8 dígitos com números, letras e símbolos.
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