Por causa dessa base anterior de dados sobre tais medicamentos, diversas análises já estão sendo feitas diretamente a partir da resposta de pacientes humanos às terapia
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SÃO CARLOS, SP (FOLHAPRESS) - Para enfrentar a emergência global de saúde pública causada pela Covid-19, cientistas e médicos se mobilizaram com velocidade sem precedentes para testar medicamentos contra a doença. A maioria desses testes envolve fármacos que já são empregados para tratar outras enfermidades, em parte porque o conhecimento acerca da dosagem e da segurança dessas substâncias já é relativamente sólido.
Por causa dessa base anterior de dados sobre tais medicamentos, diversas análises já estão sendo feitas diretamente a partir da resposta de pacientes humanos às terapias.
Por ora, entretanto, muitos desses testes ainda estão sendo realizados com grupos pequenos de pessoas, o que diminui a confiabilidade estatística dos resultados -efeitos aparentemente positivos de um tratamento podem acabar não se confirmando em populações maiores, por exemplo. Já existem esforços para ampliar o número de participantes dos testes para centenas e mesmo milhares, coordenados pela OMS (Organização Mundial da Saúde) e outras instituições.
Algumas moléculas com potencial farmacológico que ainda não estão disponíveis comercialmente também estão sendo testadas, inicialmente em células cultivadas em laboratório e animais.
É importante lembrar que muitos dos estudos estão sendo divulgados primeiro em depositórios online de artigos científicos, sem a chamada revisão por pares, na qual cientistas da mesma área que os autores de um estudo avaliam os dados antes da publicação.
O processo de revisão por pares também está acontecendo, além disso, em ritmo acelerado, para dar conta do desafio representado pela Covid-19. Tudo isso dificulta a avaliação da qualidade das pesquisas no momento, embora facilite a disseminação das informações
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