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quinta-feira, 12 de julho de 2018

Claro Enigma, de Carlos Drummond de Andrade

Postado por: John Lennon
Olá, leitor!
Publicado em 1951, Claro Enigma, de Carlos Drummond de Andrade, é uma coletânea de poemas permeada de poemas com temáticas distintas, contudo, dentre ela, é inegável a presença de um contexto histórico da época, bem como as características que determinam essa obra como pertencente a terceira fase do modernismo da poesia brasileira.
É interessante perceber como o temor da Guerra Fria, que assustava o mundo com o terror de uma possível guerra nuclear entre as duas maiores potências mundiais da época, e os terrores remanescentes da 2ª Guerra Mundial, atuaram diretamente no mundo das artes, sendo temas recorrentes em diversas expressões artísticas diferentes.
Nesse contexto, é que Claro Enigma foi escrito, sendo este livro recheado de temas metafísicos, como, por exemplo, a utilização de temas abstratos e condizentes com as angústias humanas, com poemas versando sobre poesia, amor e a própria existência, sempre a questionar as definições e sentidos de tais temáticas, como também, sempre com uma visão mais pessimista de tudo.
Outro fato interessante é destacar que a obra é associada em diversas vezes através dos poemas que as compõe com a ideia de luz e escuridão, incerteza e angústia, e, principalmente, com a ideia de morte, associada constantemente com a noite.
“A Ingaia Ciência

A madureza, essa terrível prenda
que alguém nos dá, raptando-nos, com ela,
todo sabor gratuito de oferenda
sob a glacidade de uma estrela

a madureza vê, posto que a venda,
interrompa a surpresa da janela,
o círculo vazio, onde se estenda,
e que o mundo converte numa cela.

A madureza sabe o preço exato
dos amores, dos ócios, dos quebrantos,
e nada pode contra sua ciência

e nem contra si mesma. O agudo olfato,
o agudo olhar, a mão, livre de encantos,
se destroem no sonho da existência.”


Estrutura da obra

Claro Enigma é um livro de poemas composto por 41 poemas divididos em 6 partes diferentes:
  • Entre lobo e cão – 18 poemas;
  • Notícias amorosas – 7 poemas;
  • O menino e os homens – 4 poemas;
  • Selo de Minas – 4 poemas;
  • Os lábios cerrados – 6 poemas;
  • A máquina do mundo – 2 poemas.

sexta-feira, 29 de junho de 2018

O Cortiço, de Aluísio de Azevedo

POR CANAL DO ENSINO - Postado por: 
Considerada a obra mais importante do naturalismo brasileiro, O Cortiço, de Aluísio de Azevedo, é um livro de alegoria do século XIX, lançado em 1890, tendo uma ótima aceitação popular ao mesmo tempo em que também sofreu algumas críticas devido ao seu conteúdo, digamos, “mais adulto” e incomum para os romances da época.
Isso porque o naturalismo, mesmo estando na moda na Europa, no Brasil ainda era um movimento literário novo, carregando consigo a doutrina naturalista ao narrar como é a vida das pessoas em uma habitação coletiva (cortiço) de pessoas mais pobres na cidade do Rio de Janeiro.
Devido a uma caracterização fiel da sociedade carioca da época, englobando diversos problemas e conflitos presentes no cotidiano dessas pessoas e em suas relações com os meios, O Cortiço pode ser considerado uma obra permeada pelo contexto histórico, sendo uma ótima forma de se entender melhor o Brasil do Século XIX em diversos aspectos.
Através dessa habitação coletiva, o cenário que praticamente também se traduz em um personagem na própria narrativa, esse romance difunde as ideias naturalistas que se baseiam nas influências do meio, das raças, dos momentos históricos e dos próprios instintos humanos como influenciador de comportamentos da psique dos personagens.
João Romão foi, dos treze aos vinte e cinco anos, empregado de um vendeiro que enriqueceu entre as quatro paredes de uma suja e obscura taverna nos refolhos do bairro do Botafogo; e tanto economizou do pouco que ganhara nessa dúzia de anos, que, ao retirar-se o patrão para a terra, lhe deixou, em pagamento de ordenados vencidos, nem só a venda com o que estava dentro, como ainda um conto e quinhentos em dinheiro.”

sexta-feira, 4 de maio de 2018

Iracema: Lenda do Ceará, de José de Alencar

POR CANAL DO ENSINOPostado por: 
Olá, leitor!
Publicado em 1865, Iracema, de José de Alencar, é um romance da primeira fase do romantismo na literatura brasileira, considerado um dos maiores livros desse gênero.
As características pertencentes à primeira fase do romantismo brasileiro (indianismo) – nacionalismo, exaltação do índio como figura de herói, sentimentalismo, religiosidade cristã, exagero e retorno ao passado – estão todas presentes ao decorrer da narrativa desse romance.
Iracema tem como subtítulo a “Lenda do Ceará”, o que caracteriza a obra como uma referência direta à colonização desse estado, ou seja, tendo como contexto histórico a própria colonização do Brasil.
“Além, muito além daquela serra, que ainda azula no horizonte, nasceu Iracema. Além, muito além daquela serra, que ainda azula no horizonte, nasceu Iracema. Iracema, a virgem dos lábios de mel, que tinha os cabelos mais negros que a asa da graúna e mais longos que seu talhe de palmeira. O favo do jati não era doce como seu sorriso; nem a baunilha recendia no bosque como seu hálito perfumado. Mais rápida que a ema selvagem, a morena virgem corria o sertão e as matas do Ipu, onde campeava sua guerreira tribo, da grande nação tabajara. O pé grácil e nu, mal roçando, alisava apenas a verde pelúcia que vestia a terra com as primeiras águas”.

Resumo

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segunda-feira, 26 de dezembro de 2016

Frase do dia!

Olá!
Ninguém perde ninguém, por que ninguém possui ninguém. Essa é a verdadeira experiência da liberdade: ter a coisa mais importante do mundo sem possuí-la.
 
 
Abraços,
Equipe Frase do dia!

Acesse: http://frasedodia.net

terça-feira, 9 de junho de 2015

Violão perdido de John Lennon será leiloado

Foto: Divulgação

MUNDO
O violão foi parar na coleção do guitarrista amador John McCaw, que o comprou por um preço módico, ainda nos anos 1970

O violão que John Lennon (1940-1980) usou para compor Love Me Do, o primeiro sucesso dos Beatles, de 1962, será leiloado por US$ 800 mil (cerca de R$ 2,5 milhões), em novembro, em Los Angeles (EUA). Lennon perdeu o instrumento - um violão Gibson modelo J-160E- em 1963, e ele permaneceu desaparecido por 50 anos. 

De acordo com o jornal inglês The Guardian, o violão foi parar na coleção do guitarrista amador John McCaw, que o comprou por um preço módico, ainda nos anos 1970, em San Diego (EUA). Ele não suspeitava da procedência do instrumento até um amigo notar a semelhança entre o seu violão e o que viu com os Beatles em um livro de Andy Babiuk, especialista na memorabilia da banda. 

McCaw procurou Babiuk para autenticar seu Gibson, que, totalmente inalterado pelo comprador, mantinha o número de série e as características de quando Lennon o usou.
FONTE: http://www.correio24horas.com.br/detalhe/noticia/violao-perdido-de-john-lennon-sera-leiloado/

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