Operação não seria esvaziada com mudança na cúpula porque “instituições estão em pleno funcionamento”
Lava Jato não será esvaziada com mais uma mudança no comando da Polícia Federal, avaliam especialistas. Juristas, constitucionalistas e penalistas consideram que a maior operação de combate ao crime organizado e à corrupção no país está a salvo de ingerências políticas.
“A mudança não deve interferir na Lava Jato, que se consolidou, já dura vários anos”, disse o advogado Alexandre de Oliveira Ribeiro Filho, do Vilardi Advogados. “Não me parece haver clima para esvaziamento. De qualquer forma, as instituições estão em pleno funcionamento para fiscalizar e coibir eventuais iniciativas não republicanas”.
Nesta terça-feira (27/2), caiu o delegado Fernando Segovia, pouco mais de três meses depois de assumir a cadeira número 1 da PF. Em meio a polêmicas, inclusive sobre seus laços com o MDB de José Sarney, o ex-diretor foi demitido pelo ministro Extraordinário da Segurança Pública, Raul Jungmann. Assume a chefia da PF o delegado Rogério Galloro.
“Essa alteração no comando da Polícia Federal é mais do que natural diante do forte desgaste sofrido pelo último ocupante do cargo (Segovia). É uma forma de se descolar do desgaste e mostrar que o Governo respeita a independência da Polícia Federal”, considera Ribeiro Filho “Não me parece haver clima para esvaziamento da Lava Jato”.
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REPRODUÇÃO/TV ESTADÃO |
“A mudança não deve interferir na Lava Jato, que se consolidou, já dura vários anos”, disse o advogado Alexandre de Oliveira Ribeiro Filho, do Vilardi Advogados. “Não me parece haver clima para esvaziamento. De qualquer forma, as instituições estão em pleno funcionamento para fiscalizar e coibir eventuais iniciativas não republicanas”.
Nesta terça-feira (27/2), caiu o delegado Fernando Segovia, pouco mais de três meses depois de assumir a cadeira número 1 da PF. Em meio a polêmicas, inclusive sobre seus laços com o MDB de José Sarney, o ex-diretor foi demitido pelo ministro Extraordinário da Segurança Pública, Raul Jungmann. Assume a chefia da PF o delegado Rogério Galloro.
“Essa alteração no comando da Polícia Federal é mais do que natural diante do forte desgaste sofrido pelo último ocupante do cargo (Segovia). É uma forma de se descolar do desgaste e mostrar que o Governo respeita a independência da Polícia Federal”, considera Ribeiro Filho “Não me parece haver clima para esvaziamento da Lava Jato”.