No começo era só uma máquina fotocopiadora, ''adquirida com muita dificuldade'', como lembra o casal Tarciana e Fabiano Nogueira. Na vida em Capistrano, as perspectivas de emprego eram poucas. ''A única alternativa era criar peixe na fazenda do pai dele'', conta Tarciana.
Uma ideia surgiu quando ela se assustou com o preço da cópia de documentos na Cidade. ''A xerox era 15 centavos cada lado. Aí eu vi a oportunidade. Falei pro Fabiano: vamos comprar uma máquina dessas e vender mais barato''.
Dez anos depois, o casal vê sua empresa, FGTECH, expandida em negócios e presença territorial. ''Iniciamos com o segmento de Gráfica Rápida. Depois, em 2006, vimos a possibilidade de entrar no ramo da internet, então a FGTECH passou a comercializar links pela região que abrange Capistrano, Itapiúna, Aracoiaba, Aratuba, Baturité, Redenção...Por essa época a empresa já tinha oito funcionários'', diz Fabiano.
Dali em diante foi só crescimento e conquista de nichos. Depois da instalação de torres para internet, o casal passou a investir em cursos profissionalizantes, pelos quais já passaram cerca de seis mil pessoas, atraídas por conteúdos como artes gráficas, web design, marketing pessoal, operador de microcomputador, entre outros.
A partir da sede de Capistrano, a FGTECH abriu filiais em Baturité e em Aracoiaba, que juntas formam uma cadeia de mais de 70 colaboradores. É uma situação bem diferente da do início, quando a FGTECH se resumia a um quartinho numa casa simples, por cuja janela os clientes passavam o dinheiro e recebiam as cópias. Atualmente a sede funciona em prédio próprio, com dois andares.
A empresa também atua nos ramos de brindes personalizados e comunicação visual. ''A gente acredita muito na nossa região, é um mercado muito promissor, e dia após dia a FGTECH vem inovando, vendo o que está acontecendo lá fora e trazendo serviços para nossa região'', diz Fabiano. ''Sempre trabalhamos com pesquisa de mercado para saber onde está o nosso cliente'', completa Tarciana.
O lançamento fez com que o número de denúncias aumentasse consideravelmente. Música com duplo sentido chama a atenção para o problema
REPRODUÇÃO
Não consigo te apagar da minha mente”. Essa frase pode significar amor. Ou violência psicológica. Como fazer com que as pessoas enxerguem ainda mais a triste realidade brasileira em casos de violência contra a mulher? Uma campanha do governo federal, por meio do Ministério de Direitos Humanos, estrelada pela cantora Naiara Azevedo mostra que nem sempre palavras que remetem a situações românticas evidenciam o que parece. A música Coração Pede Socorro, composta especialmente para a ação, pode parecer, a princípio, mais uma canção de romance, mas revela, com letra de duplo sentido, uma história triste, bastante conhecida de muitos casais: a de agressões domésticas.
“Acredito que nunca se falou tanto sobre o tema violência contra a mulher. É triste ver os números crescentes de vítimas mas, ao mesmo tempo, é bom saber que campanhas desse tipo estão encorajando as mulheres a não ficarem caladas diante de qualquer tipo de abuso, seja ele físico ou psicológico. Essa campanha me confiou a missão de colocar a minha voz para dar voz a outras mulheres, e me senti muito honrada por isso”, disse Naiara.
As estatísticas de violência contra a mulher preocupam. No país, conforme dados do Atlas da Violência, mais de 12 mulheres foram assassinadas por dia em 2017. De janeiro a julho de 2018, foram contabilizados mais de 79 mil relatos de violência no Ligue 180. Desses, mais de 63 mil foram classificados como violência doméstica. Segundo o Instituto Maria da Penha, as mulheres que são vítimas da violência doméstica e familiar estão submetidas a um ciclo que se repete.
Somente no dia em que o clipe foi lançado, em 25 de novembro, o número de denúncias aumentou consideravelmente. Apesar de a música ter sido divulgada antes, em 9 de novembro, em diferentes plataformas digitais, somente quase duas semanas depois é que o clipe foi revelado. Apresentado pela cantora, pelo ministro dos Direitos Humanos e pela secretária de Política para as Mulheres no programa Hora do Faro, da Record, a letra da música foi “desconstruída” mostrando a perspectiva do relacionamento abusivo.
As frases, que pareciam falar de amor, são retratadas nas imagens como situações de violência contra a mulher. No mesmo dia, o clipe foi exibido no programa da Eliana, no SBT, e ao longo da semana veiculado em outros canais que abordarão o tema.
O canal de denúncia Ligue 180 – Central de Atendimento à Mulher, funciona 24 horas por dia, todos os dias da semana, e a ligação é gratuita. O serviço também é oferecido por e-mail (ligue180@mdh.gov.br), aplicativo Proteja Brasil e Ouvidoria On-line.
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