PROCURANDO POR ALGO?

Mostrando postagens com marcador discriminação. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador discriminação. Mostrar todas as postagens

quinta-feira, 18 de maio de 2017

Pessoas LGBTs e políticos pedem políticas contra a violência e a discriminação

Em ato solene em comemoração ao Dia Internacional de Combate à LGBTfobia, realizado na noite de hoje (17) na Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp), militantes, pessoas LGBTs [Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais e Transgêneros] e políticos defenderam que políticas públicas voltadas para este segmento da população ajudariam a diminuir a violência e a discriminação no país.

“Esse dia dá mais visibilidade, mas todo dia é um dia de lutar por direitos. E São Paulo precisa ter mais direitos voltados à comunidade LGBT”, disse Salete Campari, coordenadora de políticas públicas LGBT da prefeitura de São Paulo na zona leste da cidade. “Quando tiver políticas públicas de verdade voltadas para o LGBT, a gente vai ser mais respeitado”, falou.
Entre esses direitos, defendeu Salete, estão inicialmente o fornecimento de empregos para a população LGBT. “Um país só se faz quando tem emprego. E, depois, uma educação voltada para o respeito. E a terceira é o respeito de verdade. O que é preciso é ter uma lei que, de verdade, criminalize a homofobia. E depois, aqui dentro, dessa Casa, que tenha empregabilidade para as travestis, que é a classe mais discriminada no meio LGBT”, disse ela.
O prefeito de Lins, Edgar de Souza, disse que houve avanços nas políticas LGBT nos últimos anos no país, mas ainda é preciso mais. “Nossa luta como militante LGBT não pode ser só para esse segmento, mas pela humanidade”, disse ele, em discurso. “Ainda falta avançar no arcabouço legal. Temos que melhorar a questão da legislação, que é muito ruim, em especial nessa questão de combate à LGBTfobia”, disse o prefeito.
Para ele, as políticas públicas começariam com a educação. “A educação é um grande celeiro, e por isso temos que capacitar os professores e preparar as escolas para o mundo real. Temos que preparar a sociedade para receber todo tipo de pessoa. A escola é hoje ainda um espaço de muita exclusão para a população LGBT. Penso que o caminho está ali. E outro fato importante é a criminalização da LGBTfobia”, falou ele.
Indagado pela Agência Brasil sobre o papel dele, como político, na realização dessas políticas públicas, Souza respondeu que sua função, além da implantação dessas políticas, também é de “batalhar, em outras esferas políticas, para que possamos ter cidadania plena para todos”.
“Cabe ao estado proteger o cidadão. A proteção não é só de segurança pública, mas, acima de tudo, são políticas públicas de prevenção a qualquer tipo de ato relativo à homofobia”, disse Floriano Pesaro, secretário estadual de Desenvolvimento Social.
Entre essas políticas públicas, ressaltou Pesaro, estão a questão da prevenção . “A prevenção aos atos de violência se faz através do esclarecimento, a partir da educação. É preciso educar. Qualquer tipo de preconceito está ligado à ignorância. A escola é um local ideal para essa ação preventiva. Acho que falta muito isso. E, depois, punir aqueles que são agressores e que violam os direitos humanos. A luta pelos direitos humanos é constante, permanente e devemos estar sempre alertas”, falou.
Segundo o secretário, também é preciso promover um debate sobre as políticas estaduais públicas voltadas para a população LGBT dentro da Assembleia Legislativa. “Temos que ampliar esse debate e trazer, para a sede do Legislativo paulista, um debate de avaliação das políticas públicas que temos realizado em São Paulo nos campos de justiça, cidadania, assistência social, educação e saúde”, falou.

terça-feira, 3 de março de 2015

Rio de Janeiro lidera em casos de discriminação religiosa, aponta SDH

BRASIL
Episódios de intolerância colocaram o Rio na primeira posição entre os Estados brasileiros no número de denúncias

Há oito meses, mãe Conceição de Lissá, de 53 anos, vê seu terreiro - o que sobrou dele - com cada vez menos fiéis. Antes de um incêndio destruir o barracão no Jardim Vale do Sol, em Duque de Caxias (cidade na Baixada Fluminense), cerca de 100 pessoas participavam dos rituais. Agora, em média, 20 aparecem.
Foto: Marcelo Camargo / Agência Brasil/ Arquivo
O medo, após o oitavo ataque em oito anos, é um dos motivos para a debandada. Também influi o fato de o barracão ainda estar destruído, o que limita os rituais à área externa do terreiro. Quando chove, as atividades são suspensas. Episódios de intolerância como esse colocaram o Rio na primeira posição entre os Estados brasileiros no número de denúncias sobre discriminação religiosa em 2014.
De acordo com levantamento da Secretaria Nacional de Direitos Humanos, o Rio teve 39 queixas no último ano e ultrapassou São Paulo como Estado com mais relatos de intolerância ao Disque 100 (número disponibilizado pela Secretaria como canal de denúncias). Os registros paulistas caíram entre os dois anos, de 50 para 29, enquanto o índice do Rio se manteve o mesmo.

sexta-feira, 16 de maio de 2014

Dilma defende fim da discriminação salarial para mulheres e negros

DIREITOS HUMANOS

Dilma defende fim da discriminação salarial para mulheres e negros

Agência Brasil | 23h20 | 15.05.2014

Para a presidenta, a Copa é um momento especial para que sejam exibidos os avanços da sociedade brasileira


Dilma
A presidente falou que as mulheres devem lembrar da necessidade de lutar por salário igual para trabalho igual
FOTO: ARQUIVO
Ao participar de ato que celebrou o compromisso com empregadores e centrais sindicais para a melhoria das condições de trabalho durante a Copa do Mundo, a presidenta Dilma Rousseff defendeu que a promoção do trabalho decente não deve ser levantada apenas durante o Mundial.
Para a presidenta, a Copa é um momento especial para que sejam exibidos os avanços da sociedade brasileira sobre o tema. “Em épocas passadas, não tínhamos de fato trabalho decente aqui no Brasil, qualquer emprego bastava, qualquer ocupação servia. Muitas vezes, as pessoas viviam no trabalho informal”, declarou a presidenta durante a cerimônia.
Segundo Dilma, os principais desafios para otrabalho decente no Brasil passam pela maior qualificação e condições igualitárias de emprego e renda. “No caso das mulheres, nós sempre devemos lembrar da necessidade de lutar por salário igual para trabalho igual. Para nossa população negra, é muito importante que tenhamos foco nessa questão, um combate sem tréguas ao trabalho escravo e ao racismo”, completou.

ADICIONE AOS SEUS FAVORITOS

ADICIONE AOS SEUS FAVORITOS
AVISO IMPORTANTE!! Reconhecimento: Alguns textos e imagens contidas aqui neste Site são retiradas da internet, se por acaso você se deparar com algo que seja de sua autoria e não tiver seus créditos, entre em contato para que eu possa imediatamente retirar ou dar os devidos créditos. EMAIL: josenidelima@gmail.com ..... FAVOR INFORMAR O LINK