Joel, o Gaudério, vai ao Rio de Janeiro visitar um amigo carioca e é convidado pra jantar na casa dele. Após a janta ele vai até a cozinha beber um copo de água quando aparece a carioca esposa do seu amigo e, na maior cara de pau, levanta a saia e mostra que está sem calcinha.
Ela pergunta - Você gostou, gaúcho?
O Gaudério, de boca aberta que nem burro que comeu urtiga, responde: - Bueníssima! Me agradou, de fato!
Então, ela diz: - Pode ser sua por 500 reais!
Vale até mais! É de fundamento!
O Gaudério dá uma tenteada na guaiaca e, então, pergunta se pode ser no dia seguinte, depois do almoço, e ela, sorrindo de uma forma sedutora e maldosa como petiço de guri, diz que sim.
No outro dia, lá pelas duas horas da tarde, o gaúcho, tranquilo como gaiteiro de chinaredo, mais enfeitado que bidê de china e perfumado como mão de barbeiro, passa na casa do amigo e a prenda já está toda cheirosa, só de camisola, esperando; e ele com o paisano mais duro que salame de colônia.
Eles se divertem a tarde toda, experimentando variadas posições, como chuveirinho, canguru perneta, ganso esgoelado, tartaruga desovando, cavalinho do pampa, balanço de cinamomo, gineteando no bagual, caverna do dragão, papai-e-mamãe (é claro!), chupete, boquete, triquete...e o Gaudério babava que nem boi com aftosa, mas continuava firme que nem prego em polenta. Feito o bric, mais faceiro que mosca em tampa de xarope, dá a ela os 500 reais, um último beijinho e vai embora, apressado que nem cavalo de carteiro.
Pouco tempo depois, quando o carioca chega em casa, vai logo perguntando para a esposa:
- Amor, o Joel esteve aqui hoje, depois do almoço?
Assustada que nem cusco em canoa, mas com medo de mentir, ela responde que sim.
E o marido pergunta:
- Ele te deu 500 reais?
Já tremendo, a esposa confirma e o marido responde:
- Gente boa essa gauchada! Ele passou no escritório antes do almoço e me pediu 500 reais emprestados. Disse que pagaria depois do almoço e deixaria o dinheiro com você. Tô pra ver gente mais séria que gaúcho!
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