Não são poucos os artistas que dizem se arrepender de trabalhos passados. Gretchen já afirmou que preferia não ter feito filmes pornôs, Mateus Carrieri também e Xuxa continua brigando na justiça contra a exibição de “Amor Estranho Amor”, dirigido por Walter Hugo Khouri em 1982. Até George Clooney lamenta ter encarnado o personagem principal em Batman & Robin (1997) e já declarou que detesta o filme pelos“ lances homoeróticos, os infames mamilos” na roupa do herói dos quadrinhos. Ele classifica a experiência como “um desastre, um desperdício de dinheiro”. A única diferença é que nenhum deles proibiu a exibição de suas “vergonhas”, embora provavelmente quisessem apagar da própria biografia.
Boas e más escolhas são de responsabilidade de quem as faz. Quantos outros filmes que deixam a desejar, por tantas e outras razões, artistas já não perpetraram em suas carreiras?
Quem tem de julgar é o público. E ele não paga uma entrada de cinema para se importar com a moral do ator ou se aquela produção vai prejudicar a imagem deste e daquele.Trata-se apenas de um filme. Todos sabem diferenciar personagens de quem os encarna.
Não dá para passar a borracha
Um artista aceita o trabalho que quer e ganha para isso. Uma boa estratégia para que o mundo esqueça o “passo mal dado”é colaborar para que o assunto morra, não colocá-lo em pauta. Quem veria “Amor Estranho Amor” hoje se o filme não fosse “ressuscitado” de tempos em tempos pela própria Xuxa? Meia dúzia de saudosistas , no caso, provavelmente fãs de Vera Fischer e de Khouri, não da rainha dos baixinhos. Ela, certamente, não deixaria de ser uma marca rentável nem perderia fãs por causa disso.
FONTE: http://www.correiodoestado.com.br/noticias/xuxa-vence-processo-que-impede-a-distribuicao-do-filme-amor_173665/
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