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quinta-feira, 14 de março de 2013

DIA NACIONAL DA POESIA




há 4 horas 

DIA NACIONAL DA POESIA

Neste 14 de março de 2013, Dia Nacional da Poesia, congratulamo-me com todos os poetas brasileiros, em especial os meus conterrâneos, destacando-se:

Antônio Gonçalves da Silva, mais conhecido como Patativa do Assaré, (Assaré, Ceará, 5 de março de 1909 — 8 de julho de 2002) foi um poeta popular, compositor, cantor e improvisador brasileiro. Obteve popularidade a nível nacional, possuindo diversas premiações, títulos e homenagens (tendo sido nomeado por cinco vezes Doutor Honoris Causa). Uma das principais figuras da música nordestina do século XX.

Juvenal Galeno da Costa e Silva, (Fortaleza, 27 de setembro de 1836 — Fortaleza, 7 de março de 1931) foi um poeta brasileiro, de grande destaque nas letras cearenses, e um dos fundadores do Instituto do Ceará, Patrono da Cadeira nº 23 da Academia Cearense de Letras.

Rodolfo Marcos Teófilo (Salvador, 6 de maio de 1853 — Ceará, 2 de julho de 1932) foi um escritor brasileiro de estética literária regional-naturalista, além de poeta, documentarista, contista e articulista. Foi membro fundador da Academia Cearense de Letras. É considerado um dos principais expoentes da literatura regional-naturalista do Brasil e um dos maiores nomes da literatura do Ceará. Em sua homenagem, o Centro Acadêmico de Farmácia da Universidade Federal do Ceará tem o seu nome.

Artur Eduardo Benevides (Pacatuba, Ceará, 1923) é poeta, ensaísta e contista brasileiro, com mais de quarenta livros publicados. É membro da Academia Cearense de Letras, da Academia Cearense de Língua Portuguesa e da Academia Fortalezense de Letras, integrante, também, do Grupo Clã. É vencedor de mais de trinta prêmios literários, destacando-se a Bienal Nestlé de Literatura, em 1988.

Padre Antônio Tomás (1868-1941), o saudoso sacerdote cearense foi considerado “Príncipe dos Poetas Cearenses”, título justo e merecido, pois seus versos ficaram consagrados, notadamente ‘O Palhaço’, ‘Eva’, ‘Contraste’, ‘Mater Dolorosa’, ‘Emigrantes’ e inúmeros outros.

Antônio Bezerra de Meneses(Quixeramobim, Ceará, 21 de fevereiro de 1841 — Fortaleza, 28 de agosto de 1921) foi um naturalista, historiógrafo e poeta brasileiro. Escreveu obras que são referências para a compreensão da história do Ceará. Colaborou com diversos jornais da capital, dentre eles O Ceará e o Libertador, tendo sido um dos fundadores de ambos. Foi também fundador do Instituto do Ceará. É patrono da 4ª (quarta) cadeira da Academia Cearense de Letras.

Aderaldo Ferreira de Araújo (Crato, 24 de junho de 1878 — Fortaleza, 29 de junho de 1967), mais conhecido como "Cego Aderaldo" foi um poeta popular cearense que se destacou por seu raciocínio rápido improvisando rimas e repentes.

E, “the last but not the least”: Salomão Alves de Moura Brasil (Iracema, ? - Aracoiaba, 18 de maio de 2009 ), o Papa da Educação no Maciço de Baturité, especialmente em Aracoiaba onde fundou o Ginásio Escola Normal Virgílio Távora”, do qual sou ex-aluno. O Dr. Salomão, como era carinhosamente conhecido, especializou-se na feitura de hinos, fez nada menos que catorze. Autor dos hinos dos municípios de Aracoiaba, Jaguaribe, Ocara. Fez o hino da seleção brasileira tricampeã, o hino do Tiradentes Esporte Clube de Aracoiaba, além dos hinos de várias escolas e entidades.

Sempre incentivou o Civismo através dos hinos.

É claro que há muitos outros poetas cearenses de igual importância, mas é impossível nominá-los todos nesse espaço social.

E para homenagear a todos os poetas nacionais nesse dia transcrevo abaixo O Hino do município de Aracoiaba (Ceará) de autoria (letra e música) do Venerável Mestre Salomão Alves de Moura Brasil.

I
Aracoiaba, deu-te o nome
Um rio ameno e tão sereno,
A te banhar;
E docemente, canta à sombra
O passaredo, no arvoredo,
A te saudar;

REFRÃO:
Ó boa terra, de meus pais
Quem te visita não te esquece mais
E eis o porquê do teu valor,
É que ofereces muito mais amor.

II
A Pedra Aguda, monólito
Terciário, legendário,
Lá no sertão;
Como atalaia, é referência
Ao viandante, ao navegante,
Na imensidão;

III
É o braço forte do teu filho
Exuberante, que constante,
Ergue o porvir;
E, corajoso, diz um “sim”,
Mais uma vez, com altivez, sim!
Ao progredir.

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