COMBUSTÍVEIS
Reajuste não foi tratado, diz ministra
23.08.2013
Desvalorização do real ampliou possibilidades de aumento, mas alta causaria forte impacto na inflação
Brasília. A ministra da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, negou ontem que um possível reajuste no preço da gasolina e do óleo diesel tenha sido tratado na manhã de ontem, no Palácio da Alvorada, quando ela, o ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel, e a presidenta da Petrobras, Graça Foster, se encontraram com a presidente Dilma Rousseff.
O porta-voz da Presidência, Thomas Traumann, também negou, por meio do Blog do Planalto, que a presidenta tenha discutido aumento nos preços dos combustíveis. "Nós não tratamos desse assunto com a presidente, nem com a Graça", disse a ministra. A possibilidade do reajuste aumentou com a desvalorização do real em relação ao dólar, porque a Petrobras importa parte do combustível comercializado no país e o revende internamente a um preço inferior ao que paga. A preocupação do governo, no caso de um reajuste, é com o impacto que o aumento pode ter na inflação.
Na Bolsa
As ações mais negociadas da Petrobras fecharam em alta de 5,31%, a R$ 18,26. Já as ordinárias (com direito a voto) encerraram o dia com avanço de 5,33%, para R$ 17,39. Juntos, esses papéis equivalem a 10,65% do Ibovespa. Segundo analistas, o ganho foi estimulado pela notícia de que membros do governo federal dão como certo um novo reajuste nos combustíveis ainda neste ano. "Para equacionar o caixa da companhia e deixá-la apta para executar seu plano de negócios, a Petrobras necessita reajustar os preços dos derivados para que amenize o prejuízo no segmento de abastecimento", diz William Alves, analista da XP Investimentos.
fonte:
http://diariodonordeste.globo.com/materia.asp?codigo=1307815
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