Pautas...
Perco-me...
fico em brasa se estás ao meu alcance.
É um tal desejo de ti que me domina
de querer esse teu corpo que me fascina,
esse gingão magnético e atrevido
onde me quero estremecer
onde me quero... perdido.
Vivo-te...
adivinho-te em preliminares;
embrenho-me nas vertigens
e em teus respirares;
nos beijos frenéticos
e nos olhares... de desejo;
nos sussurros e na vontade
de teu corpo que manejo.
Anseio-te...
revejo-me nessa tua pele
em meus pensamentos insanos;
nos toques que me sedam
em tatuagens permanentes;
nas palavras que te roubo
na indecência de nossos hálitos;
nos aromas que se despem
em nossos corpos carentes.
Revejo-me...
nos encostos às paredes;
no retirar das roupas
no teu corpo que me amassa,
que me procura loucamente;
no não conseguir parar
quando me adentro no teu olhar;
no aumentar... da pulsação,
no pulsar que se sente.
Urge-me...
esse teu beijo que me vicia
que quero a toda a hora
e sem demora...e o teu cheiro...
que me causa desespero,
e as frases que não dizes
mas que sempre as quero
na efervescência dos gemidos contidos.
Fervo…
em teu corpo onde me contorço.
Quero-te espremer e ao teu suco,
beber da tua sedução até à ultima gota,
e do teu corpo que me derrota,
quero embriagar-me no seu cheiro.
Delírio meu incondicional … quero
sentir vertigens, ver constelações a pairar
e... sentir-mo-nos, afinal
nesse frenesim que não se esgota.
Bebo...
do teu sabor nos silêncios
que se arrastam entre pautas
saudosas, na prece
que os lábios murmuram...
multiplico-me em poemas
na nudez das confissões.
Velejas sem bússola,
exploras meus sentidos
nos resgates murmurados,
nos infinitos bailados
dos nossos corações.
Alimentas-me...
com a boca na boca;
com pele na pele;
com essa fome visceral,
ousada, leviana e carnal;
com o fogo que me atiça
ao extremo inexplicavel.
Alimentamo-nos...
no fervor que nos entontece;
nos debates endiabrados;
no embrenhar intenso que acontece
em horas épicas e indecentes...
que o tempo, esse,
não apagará dos nossos corpos
e jamais o há de roubar
de nós... das nossas mentes.
Ângel Magalhães / Rodrigo Lamar
Perco-me...
fico em brasa se estás ao meu alcance.
É um tal desejo de ti que me domina
de querer esse teu corpo que me fascina,
esse gingão magnético e atrevido
onde me quero estremecer
onde me quero... perdido.
Vivo-te...
adivinho-te em preliminares;
embrenho-me nas vertigens
e em teus respirares;
nos beijos frenéticos
e nos olhares... de desejo;
nos sussurros e na vontade
de teu corpo que manejo.
Anseio-te...
revejo-me nessa tua pele
em meus pensamentos insanos;
nos toques que me sedam
em tatuagens permanentes;
nas palavras que te roubo
na indecência de nossos hálitos;
nos aromas que se despem
em nossos corpos carentes.
Revejo-me...
nos encostos às paredes;
no retirar das roupas
no teu corpo que me amassa,
que me procura loucamente;
no não conseguir parar
quando me adentro no teu olhar;
no aumentar... da pulsação,
no pulsar que se sente.
Urge-me...
esse teu beijo que me vicia
que quero a toda a hora
e sem demora...e o teu cheiro...
que me causa desespero,
e as frases que não dizes
mas que sempre as quero
na efervescência dos gemidos contidos.
Fervo…
em teu corpo onde me contorço.
Quero-te espremer e ao teu suco,
beber da tua sedução até à ultima gota,
e do teu corpo que me derrota,
quero embriagar-me no seu cheiro.
Delírio meu incondicional … quero
sentir vertigens, ver constelações a pairar
e... sentir-mo-nos, afinal
nesse frenesim que não se esgota.
Bebo...
do teu sabor nos silêncios
que se arrastam entre pautas
saudosas, na prece
que os lábios murmuram...
multiplico-me em poemas
na nudez das confissões.
Velejas sem bússola,
exploras meus sentidos
nos resgates murmurados,
nos infinitos bailados
dos nossos corações.
Alimentas-me...
com a boca na boca;
com pele na pele;
com essa fome visceral,
ousada, leviana e carnal;
com o fogo que me atiça
ao extremo inexplicavel.
Alimentamo-nos...
no fervor que nos entontece;
nos debates endiabrados;
no embrenhar intenso que acontece
em horas épicas e indecentes...
que o tempo, esse,
não apagará dos nossos corpos
e jamais o há de roubar
de nós... das nossas mentes.
Ângel Magalhães / Rodrigo Lamar
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