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domingo, 22 de dezembro de 2013

Breve história dos usos medicinais do ouro



Os mais antigos registros sobre o uso medicinal do ouro vêm de Alexandria, Egipto. Há 5.000 anos, os egípcios ingeriam ouro para a purificação da mente, corpo e espírito. Os antigos acreditavam que o ouro, no corpo, trabalhava para a estimulação da vida e aumentava o nível de vibração em todos os níveis.

Os Alquimistas de Alexandria desenvolveram um "elixir", feito de ouro líquido. Acreditavam que o ouro era um metal místico que representava a perfeição da matéria, e que sua presença no corpo poderia estimular, rejuvenescer, além de curar uma série de doenças, bem como restaurar a juventude e a saúde perfeita.

Aproximadamente há 4.500 anos, os egípcios já usavam ouro em odontologia. Arqueólogos modernos têm encontrado notáveis exemplos dos antigos usos do ouro. Hoje, ainda a favor do ouro como material ideal para o trabalho dentário, aproximadamente 13 toneladas desse metal são usadas, a cada ano, para a confecção de coroas, pontes, restaurações e dentaduras. O ouro é ideal para tais aplicações porque não é tóxico, pode ser facilmente modelado e nunca se desgasta, corrói ou perde o brilho.

Na Roma antiga, pomadas (unguentos) feitas com ouro eram usadas para o tratamento de úlceras na pele, e, hoje em dia, finas folhas de ouro têm também papel importante no tratamento de úlceras crónicas.

Na Europa medieval, pílulas revestidas de ouro e "águas de ouro" eram extremamente populares. Alquimistas misturavam ouro em pó nas bebidas, para confortar os afectados por dores nas pernas. O uso do ouro em pó para combater dores causadas pela artrite foi passado através dos séculos e, ainda hoje, é usado no tratamento da artrite reumatóide, tendo sua eficácia confirmada por pesquisas da medicina moderna.


Paracelsus: "Gold receives its influence from the Sun"
(O Ouro recebe sua influência do Sol)

Durante a Renascença, o grande alquimista, considerado fundador da medicina moderna, Paracelso, desenvolveu vários medicamentos, altamente bem sucedidos, partindo de minerais metálicos incluindo ouro. Um dos maiores alquimistas/químicos de todos os tempos, fundou a escola de Iatroquímica, a química da medicina, a qual é precursora da farmacologia.



Paracelso – Alquimista e médico suíço (1493-1541)


Nos anos 1900, cirurgiões implantavam peças de ouro de 5 dólares sob a pele próximo de uma articulação inflamada, tal como joelho ou cotovelo. Como resultado, a dor, com frequência, diminuía ou cessava.

Na China, as propriedades reconstituintes do ouro são ainda reconhecidas nas cidades do interior, onde camponeses cozinham o arroz colocando na panela uma moeda de ouro, a fim de ajudar a reabastecer o ouro em seus corpos, e alguns restaurantes chineses utilizam folhas de ouro de 24 quilates em suas preparações.
Ouro coloidal

Se o ouro metálico é dividido em finas partículas (tamanhos atingindo de um a uma centena de bilionésimos do metro, portanto 1-100 nanómetros), e as partículas estão permanentemente suspensas em solução, o mineral torna-se conhecido como ouro coloidal, exibindo, então, novas propriedades, devido à extensa área superficial contendo grande quantidade de ouro.

Depois de estudar os trabalhos de Paracelso, o renomeado químico inglês Michael Faraday preparou ouro coloidal em estado puro, em 1857, e muitos usos foram encontrados para suas soluções de "ouro activado".




Michel Faraday – Físico-químico inglês (1791-1867)


Em 1890, o conceituado bacteriologista alemão, Robert Koch, obteve o Prémio Nobel, por ter descoberto que compostos feitos com ouro inibiam o crescimento das bactérias que causavam a tuberculose.

No Século XIX, o ouro coloidal foi comummente usado nos Estados Unidos no combate ao alcoolismo (então chamado dipsomania, definida como sendo um impulso mórbido e irresistível, que leva a pessoa a ingerir grande quantidade de bebida alcoólica), e hoje ele é usado para reduzir a dependência de álcool, cafeína, nicotina e de carbohidratos.

Nos Estados Unidos, desde 1885, o ouro é conhecido por suas capacidades curativas sobre o coração e melhora da circulação sanguínea. Desde 1927 tem sido usado no tratamento de artrite.

Os europeus estão atentos aos benefícios do ouro no sistema e têm adquirido pílulas revestidas de ouro e "águas de ouro" (gold waters) à mais de cem anos.

Em Julho de 1935, na revista Clinical, Medicine & Surgery, num artigo intitulado "Coloidal Gold in Inoperable Câncer", escrito por Edward H. Ochsner e colaboradores, é vista a seguinte afirmação: "Quando a condição é desesperante, o Ouro Coloidal ajuda a prolongar a vida, tornando-a mais suportável para ambos, paciente e os que estão à sua volta, porque encurta o período terminal de caquexia (estado de abatimento profundo, devido à desnutrição, frequentemente associada a uma doença crónica) e reduz bastante a dor, o desconforto e a necessidade de ópiáceos (narcóticos), na maioria dos casos".

Os doutores Nilo Cairo e A. Brinckman são autores do best-seller "Matéria Médica" (São Paulo, Brasil, 19ª edição, 1965), no qual o Ouro Coloidal aparece listado como o remédio número um contra a obesidade.



Dr. Nilo Cairo – Homeopata brasileiro (1874-1928)

As fabulosas propriedades curativas do ouro estão a ser lentamente descobertas. Modernos cientistas e médicos descobriram o que os antigos já sabiam: o ouro é, sem sombra de dúvida, um metal muitíssimo precioso! 7
FONTE: VARIEDADES1.COM 

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