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Motorola planeja lançar smartphone de US$ 50
27.01.2014
Correndo à margem da disputa entre a Apple e a Samsung, a fabricante Motorola vive um novo momento depois de ser adquirida pelo Google, em 2012. A fabricante aposta em uma política de preços agressiva para reconstruir sua participação no mercado dos smartphones.
O Moto G, que custa menos de R$ 700, representa hoje a política da Motorola de buscar preços agressivos para aparelhos de boa qualidade
A companhia obteve boa repercussão com o lançamento do smartphone Moto X e, principalmente no mercado brasileiro, alcança bons resultados também com o Moto G, uma versão de baixo custo do seu elogiado topo de linha. Mas a empresa ainda quer mais. Em sintonia com o desejo dos consumidores por bons aparelhos a preços razoáveis, a companhia manifestou a intenção de lançar um smartphone com preço de US$ 50.
A afirmação veio do executivo-chefe da empresa, Dennis Woodside, em entrevista ao site TrustedReviews. "Em boa parte do mundo, US$ 179 ainda é muito dinheiro. Então, há um grande mercado para os preços abaixo de US$ 179. Por que esses dispositivos não podem custar 50 dólares? Não há razão para isso não acontecer e nos esforçaremos para isso", disse referindo-se ao preço do Moto G nos EUA.
Retomada
A Motorola busca "os próximos 5 bilhões de consumidores que não podem se permitir ter um smartphone de US$ 600", disse Woodside. "Haverá smartphones diferentes a preços diferentes, mas vamos ser muito agressivos", prometeu. Ao que parece, a promessa não está só em palavras. Nos EUA, a Motorola reduziu de US$ 550 para US$ 399 o preço do Moto X, que vendeu "milhares de unidades em oito minutos". Woodside também expressou sua satisfação com a recepção do último modelo de baixo custo, o Moto G, destinado especialmente aos mercados emergentes.
O G é vendido no Brasil por R$ 649, na versão de 8 GB de espaço de armazenamento interno, e de R$ 799 na versão de 16 GB. O Moto G é considerado por analistas como o melhor smartphone na faixa abaixo de R$ 700. Graças ao Moto X e ao Moto G, a Motorola vive atualmente "seus melhores dias para os smartphones", segundo Woodside.
FONTE: DIÁRIO DO NORDESTE
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